2005/01/08

Alerta para a Humanidade(2)!

A minha Mensagem de resposta e divulgação ao texto: "Alerta para a Humanidade!", proveniente de "Fraternidade"
Caros amigos!
Podem contar comigo para alguma contribuição que se justifique, no texto e também, incondicionalmente, para afixar o texto final, na data que for definida, durante o tempo que for preciso.
Partilho as preocupações enunciadas, mas tenho que reconhecer que não reconheço, neste procedimento, a utilidade que acho que deveria ter. De facto, existem muitas organizações e pessoas que formulam apelos e alertas semelhantes, sem que alguma alteração substancial resulte. Os imbecis que governam o mundo não ouvem apelos abstractos, ou entendem-nos como lhes convém (transferindo as culpas que só a eles cabem para o cidadão anónimo, de quem não querem saber).
Por isso, apesar de participar, incondicionalmente, confesso que preferiria iniciar e manter uma luta mais difícil, mas mais eficiente, no sentido de denunciar as culpas do reaccionarismo dos governos, nos números da tragédia.
Explicando melhor: por ventura teria havido perdas de vidas inevitáveis, na sequência da catástrofe, mas a maioria das vítimas devem-se a ausência de organização, a ignorância cultivada, a deficiências na assistência, que não existiriam se as sociedades, em cada país, estivessem organizadas, de modo a saberem o que fazer quando prevenidas atempadamente (note-se que o marmoto foi conhecido com uma hora de antecedência, ou mais, em relação à maioria dos locais onde ocorreu); de modo a que todos os sobreviventes fossem envolvidos no auxílio e as populações não tivessem que ficar à mercê dos “profissionais do auxílio”. O pior é a sensação de que, se fosse aqui, corríamos o mesmo risco, porque padecemos dos mesmos males que esses povos. Em Portugal isso é notório; vê-se pela tragédia dos incêndios, todos os verões, que bem podia ser evitada, se alguma coisa funcionasse como deve.
Resta o problema da poluição e das agressões ao planeta, onde também há muito que fazer. Aí, a meu ver, a estratégia mais eficiente é denunciar as guerras e as suas consequências; exigir que as deliberações da ONU, quanto a essa matéria, só possam ser ratificadas se aprovadas pela maioria da população mundial, obtida em referendos, específicos, realizados em cada país votante; exigir que as práticas anti-poluição sejam adoptadas por todos os países, sob pena de sofrerem sanções da ONU (discutidas e aprovadas pelas populações). E assim por diante.
Quanto às soluções para os problemas de cada população, em cada país, acho que é urgente divulgar sem descanso, aquela lei da vida, conhecida de todas as pessoas, minimamente evoluídas, de que existem as soluções (boas soluções) para todos os problemas (é isso que nos distingue dos outros animais) e também existem, em todos os tempos e lugares, as pessoas adequadas para cada cargo e função, capazes de implementar essas soluções. Isto para que se perceba bem, sem margem para desculpas esfarrapadas, que as situações de desespero que conhecemos (como a nossa, aqui em Portugal) se devem, exclusivamente, a incompetência dos governantes e a défice de democracia. Porque quando existe democracia é sempre possível chegar às soluções, colocando as pessoas certas nos lugares certos.

Por esse caminho, se persistirmos o suficiente, sem dúvida que o nosso esforço será compensado e obteremos resultados, quanto à luta que se impõe travar, a saber: que possamos viver melhor, em harmonia com o planeta, com desenvolvimento sustentado, sem agredir e, quiçá, acabar por destruir as nossas condições de subrevivência.
Espero ter-me explicado suficientemente bem para que todos percebam o que penso sobre o assunto
Portanto, e finalizando, o “blog” http://sociocracia.blogspot.com/, fica disponível para publicar o texto que vier a ser aprovado.
Saudações democráticas!
Biranta

Também werewolf ("Acuso" e "História em disparates"), respondeu como segue:

Meu caro, estou totalmente disponível para colaborar e peço autorização para publicar o texto final nos blogs em que participo . Fico a aguardar mais desenvolvimentos desta louvável iniciativa.

Werewolf (Mário)