2005/09/11

Manifesto anti Soares (II)

Publicado também em Editorial
Enquanto Soares repete, de forma patética e absurda, que "é fixe" (assim parecido com um peixe fora de água) e que a sua candidatura é nacional (de que país? em que país será que ele vive?), o JN online pergunta:
- "Concorda com a recandidatura de Mário Soares à Presidência da República?"
Às 16:50 horas, de hoje, dia 11 de Setembro de 2005, de entre os 8398 leitores que responderam a esta pergunta, as percentagens eram as seguintes:
Sim - 15,8%
NÃO - 82,7%
NS - 1,6%
É só para que se saiba que as nossas opiniões são (muito) fundamentadas e até são, amplamente, maioritárias, nesta como em muitas outras questões da nossa sociedade.
Reparem que, aqui, na consulta online, a abstenção é inferior a 2%.
A confirmar o que temos vindo a dizer: que a abstenção não se deve a desisteresse, mas ao facto de as pessoas não se conformarem com as limitações nas "opções" que lhes são impostas pelas máfias...
O que as pessoas, talvez, ainda não tenham percebido é o quanto a situação é pérfida, porque existem soluções, existem as pessoas dignas, que são cilindradas pelos mafiosos e pelos OCS, para eliminar as possibilidades doutras "escolhas".
Em face disto o que fazem os restantes partidos?
Candidatam os seus líderes, contribuindo para tornar a situação ainda mais caricata e absurda; prestando, objectivamente, um excelente serviço às máfias.
Mas, que digo eu? Eles não serão todos mafiosos, do mesmo grupo e do mesmo quilate? Bem, talvez não do mesmo grupo...
Por isso, para acabar com estas conspiraçõs contra a democracia, para acabar com os abusos e crimes, cometidos por toda esta gente, contra o país, contra a população, contra a justiça, contra a dignidade das funções políticas, contra o nosso progresso e bem-estar, impedindo a resolução dos nossos problemas, eu defendo que seja valorada a abstenção.
Até porque, tal como as pessoas têm opiniões claras acerca deste tipo de coisas, também as têm acerca das vias de resolução dos nossos maiores problemas.
Estas opções têm de passar a ser referendadas, e os governos e deputados têm de passar a "conformar-se" com as decisões dos cidadãos, executando as decisões dos cidadãos, porque assim é que é democracia.
Eles, que assim se esmeram por merecer o desacordo e a oposição da esmagadora maioria dos cidadãos (e não têm emenda, mesmo sabendo disso), é que justificam e nos fazem exigir este tipo de medidas de controle democrático, do exercício do poder...