2005/06/30

Vacina para a Gripe das Aves...

O governo comprou mais de 2 milhões e meio de doses de medicamentos para a "Gripe das Aves", porque mais vale prevenir...
E, digo eu, porque não existem problemas urgentes, prementes, reais, a resolver, onde aplicar o dinheiro (ou melhor: existem, menos na cabeça desta gente vesga).
Comprar 2 milhões e meio de vacinas para uma doença que não nos afecta é mesmo o tipo de gastos (e de prioridades) que caracterizam os nossos governantes.
Como é que eles sabem se, daqui até à eventual verificação duma qualquer epidemia (se houver alguma epidemia) não aparecem medicamentos mais eficientes?
E se não houver epidemia? O que é que fazem aos medicamentos?
Se se tratasse de desenvolver um medicamento eficiente, eu até poderia concordar. Mas comprar, em quantidades industriais, um medicamento já existente, sem se saber se vai ter de ser usado, ou se não se tornará "obsoleto", "para prevenir"? Com tanto problema premente e real, que afectam, agora, as pessoas reais, a exigir soluções?
Nós é que temos de arranjar maneira de nos "prevenirmos" contra este tipo de gente que assim desperdiça os recursos económicos do país...
É bem um exemplo a ilustrar as formas de decisão que caricaturei neste post.
Nota: Este assunto está actualizado AQUI

Causas dos acidentes nas Estradas!

Relatório do Observatório de Segurança e Estradas

Afinal, um dos factores importantes a contribuir para o elevado número de acidentes e de mortes nas estradas, está nos próprios traçados das ditas Estradas.
A sinistralidade, nas estradas portuguesas, é um assunto que tenho evitado exactamente por nunca serem considerados os factores que considero essenciais.
Segundo uma Associação não governamental: o “Observatório de Segurança e Estradas”, que analisou o problema, a maioria das estradas e auto estradas têm traçados onde se violam as regras básicas de segurança; isto é: que violam as leis aplicáveis.
Mas ninguém assume responsabilidades (nem sequer são apurados os responsáveis) por estes crimes. É a habitual bandalheira e impunidade a funcionar; a criminalidade institucionalizada, também aqui…
É assim em tudo! Os piores impedimentos à resolução dos problemas vêm daqueles que detêm os respectivos cargos…
As conclusões do Observatório são óbvias, para quem ande nas estradas; e também para quem tenha um mínimo de honestidade intelectual, ao analisar as causas da alta sinistralidade e a existência de locais onde os acidentes são muito frequentes e de elevada gravidade. Mas os nossos “comentadores”, quando falam disso, falam de tudo menos do essencial…
O referido observatório fez um relatório que entregou ao Ministro…

Porém, O que achei mais caricato foi o relato feito pelo Engº responsável pelo referido relatório, da reacção do Presidente da República, durante a respectiva “presidência aberta”, quando, no Centro Cultural de Belém, confrontado com a denúncia destes factos, lhe retirou a palavra dizendo:
- “O senhor já falou demais…”
É claro que mais ninguém falou do assunto.
Não conheço ninguém que tanto “fale demais”, sem nada fazer (e sem deixar que nada se faça), como o próprio Presidente Jorge Sampaio…
Como é que este país pode melhorar e progredir???
Contando com quem? Em qual cargo?

É para acabar com esta bandalheira que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
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-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

Hoje estou mais optimista...

Hoje já estou, psicologicamente, mais "livre"!
Este comentário de V. R. Freitas deu uma boa contribuição. Por isso o transcrevo:

"Tudo isto por que está a passar é consequência da Lei de Jante que diz:

"Você não vale nada, ninguém está interessado no que você pensa, a mediocridade e o anonimato são a melhor escolha. Se agir assim, você jamais terá grandes problemas em sua vida."
Não tenha problemas e aplique a anti-Lei de Jante que afirma:
"Você vale muito mais do que pensa. Seu trabalho e sua presença, nesta Terra, são importantes, mesmo que você não acredite. Claro que, pensando assim, você poderá ter muitos problemas por estar transgredindo a Lei de Jante - mas não se deixe intimidar por eles, continue vivendo sem medo, e irá vencer no final."
Cumprimentos afectuosos."

Os meus agradecimentos!
É tudo uma questão da quantidade de esforço que é necessário fazer para ultrapassar os momentos de menor ânimo! Quando os outros ajudam (quando nos ajudamos mutuamente) tudo é mais fácil... O esforço é "mais rentável".
Aplica-se a tudo, por isso me esforço por explicar a importância de aceder a um estádio, de desenvolvimento social e de democracia, em que todos (os que queiram e saibam) possam colaborar, participar na resolução dos problemas... Ao contrário do que acontece agora, que permanecemos reféns da tacanhez, prepotente e ignara, duns quantos...

2005/06/29

Assumir a própria loucura…

Esta “prosa” foi extraída dum folheto que me foi entregue, fazendo parte doutros documentos que guardo, igualmente. Refere-se à credibilidade (e ausência de isenção) do comportamento da comunicação social, que se manifesta de forma mais evidente e escandalosa no "Processo Casa Pia".
Em face da situação que vivemos, a melhor atitude é assumirmos a nossa “loucura”. É o que me apetece fazer hoje, relativamente a várias coisas; é assim que me sinto; por isso transcrevo este excerto:

“Um jornaleco que ninguém lê, concedeu-me um espaço, na contra-capa, para me descrever, em frente ao TIC, e concluir, insultuosamente: “São os loucos de Lisboa!”. Aqui estou para reivindicar o “título” e as respectivas vantagens!

No meio da prosa inqualificável, da respectiva “caixa”, o epíteto até me suou a elogio. Saído de tão escabrosa pena, sem dúvida que é um elogio! Todavia, os mais incautos não o sabem; não conhecem os factos e, por isso, o texto tem objectivos insultuosos.
Conhecendo os factos, eu diria que a dita prosa é mais um acto de terrorismo psicológico, demagogo, falacioso, mentiroso, sobretudo manipulador, dos muitos que têm sido cometidos, de forma tendenciosamente criminosa, pela comunicação social, no âmbito deste processo: o Processo da Casa Pia.

Se não me tivessem chamado a atenção, eu não daria por nada, porque não leio este tipo de “literatura de cordel”, obscurantista e manipuladora de ingénuos e ignorantes! Mesmo assim, li a prosa mas não comprei o jornal, porque me recuso a ajudar a sustentar este tipo de actividades perniciosas.
Para deixarmos os adjectivos e antes de passarmos aos factos, recordo que estou aqui a reivindicar o meu estatuto de “Louco”, porque uma pessoa de perfeito juízo, segundo o conceito convencional, nem perderia tempo com este tipo de coisas. Não deveria ser necessário perder tempo com este tipo de coisas; o facto é que o acto se insere numa conspiração, que pretende passar o poder para as mãos de gente tenebrosa.

Gente tenebrosa que tem usado o Processo da Casa Pia, para fazer uma demonstração de prepotência toda-poderosa e de impunidade, com que ameaça e chantageia todas as figuras públicas. O terrorismo psicológico, feito através da comunicação social, de que este episódio é mais um exemplo, tem sido a arma principal desta conspiração nazi. Mas isto digo eu! E eu sou louco!

A situação escabrosa a que estes criminosos conduziram o país é imaginação minha! As intervenções indignadas e/ou desesperadas da maioria dos participantes nos “fóruns” da TSF, de manhã, também são fruto da minha imaginação de louco! Ou será que esta minha loucura se transformou em doença contagiosa? Se sim, como tudo indica, cabe indagar quem é que contagiou quem.

Apesar disto tudo, suponho que seja “politicamente correcto” considerar que a maioria dos cidadãos, dos políticos, dos notáveis, dos jornalistas, dos responsáveis da sociedade, são pessoas mentalmente sãs.

Então como é possível que a nossa situação política, económica, social, de ausência de justiça, de degradação da idoneidade da comunicação social, tenha atingido o estado de calamidade em que se encontra?

Num panorama destes eu só posso ser louco! Prefiro a loucura! Porque num país assim, só sendo louco se pode conservar um mínimo de sanidade mental, quando se tem aversão aos anti-depressivos, como é o meu caso! Só sendo louco se pode viver num país assim, onde nenhuma instituição funciona como deve, onde tudo se subverte e perverte, onde tudo funciona ao contrário do que devia.

Os jornalistas não têm nada que ver com isto? Eu acho que têm uma enorme responsabilidade nisto; por acção e por omissão. Mais por acção do que por omissão. Mas eu sou louco! Abençoada loucura, que nos ajuda a sobreviver num país governado, prepotentemente, por criminosos, que ninguém elegeu, porque eles não vão a eleições. Têm outros meios, mais eficientes, de se apoderarem do poder e de o exercerem através dos fantoches, que a população elege, iludida por falsas promessas!

A situação do escândalo da Casa Pia só se manteve durante tantas décadas e só atingiu as proporções que se conhecem, porque a comunicação social silenciou sempre as denúncias dos cidadãos. E continua a silenciar a verdade e as denúncias dos cidadãos. O que publica é a versão (encomendada) de alguns poucos implicados nos crimes cometidos, promovidos a “testemunhas”, cuja colaboração o governo se prepara para recompensar criminosamente, usando o dinheiro dos nossos impostos.

Vítimas?! As vítimas continuam silenciadas, como sempre estiveram e não serão nunca, indemnizadas!

Quantas outras situações escabrosas são silenciadas, diariamente pela comunicação social?

Pode-se ter confiança neste tipo de jornalistas, que só publicam o que convém à conspiração, da forma como convém à conspiração, mesmo tendo consciência dos crimes que cometem? Não! Mas eu é que sou louco!

Sou louco, sim, mas nunca acusaria um qualquer inocente, mesmo que disso dependesse a minha vida; muito menos o faria, por vil opção de vida, como o faz a comunicação social portuguesa no âmbito do Processo Casa Pia... e não só. Acusar inocentes, prender inocentes, são crimes hediondos que, neste caso, têm sido cometidos conscientemente e premeditadamente pelos conspiradores e pelos jornalistas.
As notícias publicadas nos jornais, em forma de campanha, as mentiras repetidas vezes sem conta, têm um papel muito importante neste estado de coisas.
BASTA! TENHAM VERGONHA! DEVOLVAM-NOS A NOSSA DEMOCRACIA!”

E pronto! Nada mais a dizer, hoje, que me deu para a abstracção!

APELO!
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A Constituição Europeia

Hoje, tinha várias coisas para escrever, acerca de trapalhadas, de greves, de lei do aborto...
Mas como me cansam, já, ouvir sempre os mesmos disparates, resolvi recuperar este artigo, de A Mesa do Costume:
"Afinal, a “União Europeia” é união de quem, para quê?Discordo, em absoluto, do sentido geral do contributo do Augusto, apenas pelo facto de que, em sessenta anos, passaram, em termos de população intelectualmente activa, 2 gerações.
O Augusto já nos habituou aos seus excelentes textos de análise do passado. Porém, a meu ver, as análises do passado devem ser feitas numa perspectiva de “avanço”, de assimilação e prevenção dos respectivos erros, por parte dos povos, que é um factor, primordial, a ter em conta.
Nas nossas sociedades nada é estático (nunca foi) e muito menos os comportamentos sociais. Também as pessoas evoluem; e até criam “anti-corpos” para os logros como o foi o “nacional socialismo”. Aliás, é a isso mesmo que estamos a assistir, quando as pessoas resistem aos disparates absurdos que os dirigentes europeus lhes pretendem impor.
Discordo do Luís, apenas neste ponto: o problema não é de lideranças “fortes”, mas de lideranças dignas, credíveis e democráticas. De lideranças em que os cidadãos se revejam, o que exclui, em absoluto, o retrocesso às divergências provocadas e promovidas pelos chauvinismos vesgos. O problema é de qualidade, intelectual e democrática, dos políticos que temos.
Desde há muito que eu acho que existe um fosso, com a “largura” de mais de um século, entre o nível filosófico e intelectual atingido pela humanidade e a prática social e política. É esse fosso que tem de ser ultrapassado no sentido positivo, o que significa um substancial aprofundamento das práticas democráticas.
Vejamos alguns exemplos:
(1) Os objectivos e interesses inconfessáveis a que tem obedecido a “construção” europeia e a intenção, premeditada, de afastamento dos cidadãos dela, revela-se, por exemplo, no facto a Europa não ter escolhido e assumido uma língua comum, cujo ensino devia ter sido tornado obrigatório, desde o início da escolaridade, para todos os cidadãos de todos os estados que fossem aderindo. Como é que se constrói uma União europeia, onde os cidadãos não se entendem entre si, não conseguem comunicar entre si, naturalmente?
(2) Revelam-se, por exemplo, no facto de os líderes europeus terem escolhido Durão Barroso, para presidente da Comissão e persistido na nomeação, apesar de ele integrar uma força politica que obteve cerca de 13% (sublinho TREZE %) dos votos, nas eleições internas. Uma indicação clara de que, naqueles círculos, tudo se decide de acordo com os interesses e “simpatias” pessoas, sem cuidar de considerar a opinião dos respectivos cidadãos.
(3) Quanto à guerra, no Iraque, quem esteve dividido foram os líderes europeus, não os respectivos povos. Aí está um bom “motivo” e pretexto para construir a União da Europa… Mas ninguém questionou a ilegitimidade democrática dos governantes que apoiaram aquela aberração (a invasão do Iraque), contra a vontade manifesta da maioria da respectiva população.
Por quê?
Porque isso colocaria em causa os próprios e a legitimidade democrática de algumas das suas opções. Mais! Nomearam um deles (dos que apoiaram a aberração da guerra, contra a vontade do respectivo povo) para presidente da comissão…
Portanto, e para concluir, os problemas da construção europeia são de lideranças, de qualidade DEMOCRÁTICA dos respectivos lideres, não de divergências entre os povos. Nem sequer uma União Europeia, assim “construída”, tem qualquer interesse para nós, cidadãos, pelo contrário. Pois o presidente da comissão não acha primordial a “cooperação”, leia-se: subserviência, relativamente aos (odiados) governantes dos USA?

2005/06/28

Medidas demagógicas e/ou criminosas, do governo!

Artigo publicado em Editorial, com o título: "A Maldição de José Sócrates!"
Parte II
As medidas do governo, que agravam as condições de vida dos cidadãos, são criminosas, ineficientes, inadequadas e prejudiciais à recuperação económica do país.
A sua escolha (porque se trata duma escolha, da pior escolha possível) foi imposta pela mentalidade reaccionária, nazi, das máfias a quem o governo obedece. Nelas se inserem o aumento dos impostos e a intensificação dos crimes de extorsão praticados pelos tribunais, pelo fisco e pelas polícias (através das multas), indiscriminadamente, sobre os cidadãos, violando os seus mais elementares direitos, de forma prepotente e cruel.
O governo, para nos tentar enganar, também finge adoptar medidas “moralizadoras”, que são inteiramente demagógicas. Porquê?
Porque se o governo não adopta as medidas essenciais para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos e o correcto funcionamento da justiça, estas outras medidas não podem ser eficientes, até porque não são credíveis, visto manterem-se os arbítrios, na sua aplicação e a falta de segurança dos cidadãos, essencial para que possam ser mobilizados.
Mas há mais!
Mesmo abstraindo do impedimento, absoluto, determinado pelo descalabro no sector da justiça, as próprias medidas, em si, nem são as necessárias, nem assumidas da forma adequada.
No que se refere, por exemplo, aos vencimentos e regalias dos políticos e titulares de cargos públicos e às reformas, escandalosas, apropriadas por alguns vadios que nos têm destruído, a medida adequada é estabelecer um limite máximo de “rendimentos” quer para quem exerce algum cargo, quer para os reformados. Mas esse limite máximo deve ser indexado aos respectivos valores mínimos e médios, através dum factor. (Limite máximo igual a 4 vezes o valor mínimo, por exemplo).
A condição essencial para que essas medidas sejam úteis ao país é que sejam referendadas, para que não possam ser alteradas, à mercê da falta de pudor duma qualquer máfia que controle o poder, à semelhança das decisões que criaram as escandalosas situações actuais.
Reparem que as únicas medidas efectivamente tomadas são as que agravam as nossas condições sociais e prejudicam a economia, enquanto que estas se ficam pelas “promessas e boas intenções” (de mentirosos!). Só se pode confiar na idoneidade dum governo, desde que, na resolução dos problemas, comece pelo essencial…
Há uma série de razões, lógicas, de elementar bom senso, para que seja assim, pelo que me vou escusar de repetir esses argumentos.
Estas medidas devem ser referendadas, como também devem ser referendadas:
- A alteração do sistema eleitoral, a redução do número máximo de deputados e a valoração da abstenção.
- A regra da avaliação do desempenho do governo e deputados, em cada 18 meses, através de referendo.
- A introdução de novos cargos de eleição directa, como seja o do Primeiro-Ministro, dos Governadores Civis (juntamente com as autárquicas) e do Procurador Geral da República (que é para ver se o cargo passa a ser exercido por gente decente; e já que o governo nem isso consegue assegurar).
Conclusão:
- as medidas que nos interessam (e a forma de resolução dos problemas mais graves) devem ser adoptadas após consulta aos cidadãos (de acordo com a vontade dos cidadãos, em respeito pela vontade dos cidadãos, para se tornarem irreversíveis, para acabar com estes episódios abjectos de o PS, de cada vez que sobe ao poder, destruir ainda mais a economia, e o país e a democracia, porque só faz, de facto, cometer os piores e mais reaccionários crimes, aqueles que nem os reaccionários se atrevem a cometer.
Isto vem a acontecer desde o 25 de Abril, sem que alguém tenha coragem de o desmascarar, numa sequência infindável de conspirações mafiosas, como aquela que levou Sócrates ao poder, com o objectivo, premeditado, de ele actuar assim mesmo, como está a actuar.
Quantos meses mais irá durar este governo? Quem quer adiantar um palpite?
Por isso temos que intensificar as denúncias e as manifestações de repulsa, por tudo isto, para tentarmos, por todos os meios ao nosso alcance, que não se repita.
Temos que denunciar a cumplicidade de todos os partidos e lacaios com acesso aos OCS, que criam uma barreira de silêncio, de censura, de mordaça, à livre divulgação e discussão destas ideias (das propostas aqui referidas e de outras ideias semelhantes), apesar de toda a destruição que têm provocado, com essa atitude.
É necessário dizê-lo muitas vezes: existem as medidas adequadas, justas, dignas, democráticas e, consequentemente, eficientes, para resolver os nossos problemas e melhorar, muito, a nossa economia. Como também existem as pessoas adequadas para as executar. Isso não tem sido possível porque somos reféns de mafiosos, porque não existe democracia (nem sequer ao nível da discussão das ideias).
P.S.: estou de acordo com a prolongamento dos horários das escolas do ensino básico (medida, mesmo assim, tímida) e com outras medidas anunciadas para a educação (apesar de enfermarem da mesma timidez), mas não temos qualquer garantia de que venham a ser adoptadas, porque é bem provável que o governo caia antes; o que permitiria reverter todas estas medidas, em função dos interesses dos respectivos lobbies e máfias, ficando para o governo de Sócrates a “utilidade” de ter sancionado e adoptado as medidas criminosas, mais infames e prejudiciais, para assim facilitar o caminho dos abutres… que é a missão que lhe foi incumbida!

2005/06/27

A Maldição de José Sócrates!

Publicado em Editorial
(ParteI)
Quando o Primeiro Ministro, José Sócrates, consumou a sua traição à confiança que nele depositaram os eleitores, usando como pretexto (previamente encomendado) o relatório da Comissão “Constâncio”, escrevi um artigo com o título: “José Sócrates, o Amaldiçoado!”.
Por quê?
Porque o Primeiro Ministro deu uma machadada, cruel, na confiança e na esperança dos portugueses, assim como nas nossas perspectivas colectivas dum futuro melhor, prestou um inestimável “serviço” aos elementos mais reaccionários da nossa sociedade que esperam, a todo o momento, a oportunidade de nos imporem um “salvador” nazi, com a promessa de nos “tirarem” da situação desesperante em que nos encontramos.
A esse propósito, escrevi:
- “José Sócrates é o “Cavalo de Tróia” da pior escória de criminosos, de máfias neo-nazis, que conseguiram impô-lo ao País através do domínio que mantêm (e sempre mantiveram) entre os barões do PS. José Sócrates não foi eleito pela população, em total liberdade de escolha e, por isso, não tem legitimidade democrática para destruir o país como está fazendo”.
E ainda:
- “As medidas adoptadas por José Sócrates não são as únicas possíveis, ao contrário, são a sua opção e das máfias neo-nazis a quem obedece, com o intuito de destruir o País”.
Para reforçar e clarificar a ideia, evidenciada por todos os dados conhecidos:
- “Essa é a superioridade da Democracia: permitir que todos possam ser tão úteis quanto o permitem as suas capacidades.
Cá, a selecção, desde há muito que se faz no sentido contrário. José Sócrates faz parte da selecção, do pior que há, para ajudar a destruir o país, como é intenção premeditada das máfias criminosas que nos governam”.
Agora, a partir duma listagem de busca, de acesso a este blog, encontrei, em comentários, no “Expresso online”, isto:
- “A páginas tantas, afirma: «Jorge Coelho e mais meia dúzia de militantes reuniram-se, para almoçar, na Curia, e escolheram o nome de Sócrates. São pessoas que têm relações de solidariedade, muito fortes, com as federações, estas com as autarquias e estas, por sua vez, com os interesses da construção civil».
Um documento demolidor. «Não há democracia interna no PS».
Neto, conhecido pela sua capacidade interventiva e pelo desassombro com que costuma dizer o que pensa, refere algumas das muitas incapacidades de Sócrates para o desempenho das funções, entre as quais a teia reticular daquilo a que ele chama as «solidariedades» - e que mais não são do que afinidades de interesses, nas quais se incluem elementos destacados do PSD.
O «bloco central de interesses», como Neto designa esse jogo malabar, está em movimento. E José Sócrates é, apenas, o seu “peão de brega”
E também isto:
- “Pinto Balsemão é o militante nº1 do PSD e o único português membro efectivo do Grupo Bilderberg,,, Obviamente que é “mais importante”, hoje, do que o Presidente da República…Se um lacaio dele disse, aqui há uns anos, que a TV “fabricava” Presidentes, hoje já nem disso precisa... Se "isto" é uma democracia, quem é que elegeu este gajo?”
Ou ainda isto:
- “A corrupção, assim se percebe, é algo que se faz às escondidas, em segredo, com conhecimento apenas dos envolvidos. Assim como uma espécie de “seita secreta”. Assim sendo, o meu caro pode explicar o gosto de numerosos socialistas por sociedades de iniciados, secretas, como a maçonaria? Sociedade que, por natureza, são a negação da democracia a que esses iniciados fazem juras públicas de fidelidade?”
- “ A mim, como a qualquer comum mortal, não escapa, que na maioria das autarquias, existe corrupção e muita... Estou a fazer uma acusação geral onde o seu partido, o meu e todos os outros, não são estranhos”.
E agora, para que todos percebam bem: Juro! Mas juro mesmo, que não fui eu que escrevi nada disto!
Porém, estou aqui a falar destes comentários porque todas as evidências confirmam os seus conteúdos, até aos mais ínfimos pormenores.
Se vocês se derem ao trabalho de reler o Relatório do GOVD, publicado no blog “Muito Mentiroso” e reproduzido no “MuiMentiroso” e a posição (de cumplicidade ou envolvimento decorrente de “interesses” comuns, ou mantido através de chantagens) de “elementos” como: Pinto Balsemão, Orlando Romano (actual director nacional da PSP), os traficantes de droga da PJ e do SIS, o Procurador-Geral da República, os delfins do PP, como é o caso de Catalina Pestana, etc., facilmente compreenderão que a actuação de José Sócrates é coerente com tudo o que acima se diz; pior! Só é explicável através do que acima se diz.
Por isso prossegue, de “vento em popa”, a cabala concretizada através do processo “Casa Pia”, por isso o governo mantém em funções o PGR, Catalina Pestana e todos os outros implicados; por isso o referido relatório (do GOVD) não foi investigado, mas são perseguidas todas as pessoas que denunciem as infâmias cometidas, às claras, no âmbito daquele processo, como referi, por exemplo, neste artigo, donde destaco: “Para além do novo processo contra o jornalista Jorge Van Kriken, o Dr. José Maria Martins também processou (ainda não sei bem com que fundamento), todas as 12 pessoas que assinam o documento, reproduzido neste artigo.
Donde se concluiu (mais uma vez), que é a própria lei, aquela que, como já dissemos, faz inveja a qualquer refinado nazi, que protege estas conspirações monstruosas e estas máfias que assim actuam.
O cidadão, ou se cala, ou então é perseguido pela própria justiça, em protecção dos criminosos. Mas como nunca é possível garantir que os cidadãos se calem, porque: "onde há opressão há resistência", o resultado é o que está à vista. Duma qualquer infâmia destas, resulta uma infinidade de processos, a ajudar a entupir os tribunais”…, confirmando a tese de que, mais de 60% dos processos existentes nos nossos tribunais não existiriam se os “profissionais” da justiça actuassem com o mínimo de dignidade que lhes é exigido, se fizessem, bem feito, mesmo que apenas metade do que fazem...
Haverá quem, cedendo à manipulação absurda que por aí prolifera, acerca destes assuntos, considere este tipo de coisas um "assunto tabu", de qual não se deve falar... Eu sou de opinião contrária. Acho que, também aqui, ou principalmente aqui, se deve aplicar o ditado: "À mulher de César não basta ser séria, também tem de parecê-lo!". Mormente nestas coisas onde todas as evidências demonstram que existem crimes como o "tráfico de influências", cometidos pelos políticos, no exercício das suas funções.
Acho que esta gente confia demais nas suas manobras manipuladoras, que usam para achincalhar quem denuncie os seus "estes procedimentos", como via de se garantirem impunidade, inibindo e ridicularizando quem se arrisque a dizer o óbvio.
O funcionamento da Justiça é o pilar fundamental do funcionamento da sociedade e da democracia. Expurgar a justiça de criminosos e punir implacavelmente os seus crimes é a “pedra de toque” da resolução dos nossos mais graves problemas. Mas nessa questão essencial o governo não toca, porque é manobrado pelos próprios mafiosos, como o evidencia a nossa realidade e como é denunciado acima.
E, por isso, os nossos problemas continuam sem solução.
Antes de fazer o juramento de início das funções governativas, estes governantes já estavam (de má-fé) presos a “outros” juramentos e "fidelidades"...
Aqui entra o papel tenebroso das sociedades secretas (máfias) como a Maçonaria e a Opus Dei… A maioria dos dirigentes do PS reconhece a sua filiação maçónica. Nem que fosse só por isso; pelo facto de deterem o controle do poder há tanto tempo, esta sociedade secreta tem de assumir as suas pesadas responsabilidades na destruição da nossa sociedade, resultante do seu carácter perverso, com que merece, de sobejo, o ódio a que é votada por muita gente.
Continua...

2005/06/26

Os Temas da Semana em Editorial!

E também:
(4) Continuidade! do amigo Hammer
Chegou mais um:
(5) Liberdade, de Al-Maqqari

Não se esqueçam de visitar este espaço, de citar, de comentar, de divulgar, de participar, de contraditar.... É preciso começar a fazer a diferença.
P.S. A propósito, muito a propósito, deixem-me que vos cite um excerto da "Nau Catrineta", do amigo Zeca, publicada no "Limite"
Lá Vem a Nau Catrineta
que tem muito que contar...
O princípio desta história
que passarei a narrar
se não me falha a memória
começou com um jantar
Ali estavam postas tantas
vitualhas divinais
que nem lembraram ao Dantas
na ceia dos Cardeais...
Trata-se, de facto, do real "enquadramento" da "coisa"...

2005/06/24

Revolta e indignação que se generalizam!

MENSAGEM RECEBIDA DUM CIDADÃO FARTO DOS POLÍTICOS.
2005-06-01

Justiça Social???

E isto não vai ficar por estes SACRIFÍCIOS...
Mais justo? Parece que o PM terá dito que, desta vez, os sacrifícios serão distribuídos de forma "mais justa"...

Mais Justa!!!!?????
São 23 horas, cheguei agora a casa e trabalhei, hoje, doze horas. O meu filho já esta a dormir.
Este ano já paguei, em impostos e multas, dezenas de milhares de euros.
Todos os meses pago um balúrdio de TSU (taxa social única), tenho custos financeiros indescritíveis por causa da forma como é cobrado o IVA, pago o PEC (pagamento especial por conta) sobre um rendimento que pode não acontecer e este “bandido” vem-me dizer que os sacrifícios serão distribuídos de forma mais justa???
Tenho semanas, durante o ano, em que trabalho 20h por dia. Este fim de semana não sabia sequer que dia era. No dia da greve, andei na estrada, a pagar portagens, e a trabalhar para poder pagar impostos. Comecei numa garagem, sozinho, e dei trabalho a uma carrada de gente, a quem pago o IRS, a Segurança Social, Seguros de Trabalho e pago todas as taxas que o Estado me exige.
Não negoceio salários brutos. Pago salários decentes e recuso-me a pagar o salário mínimo, a seja quem for.
Investi e perdi, arranjei-me. Voltei a investir e falhei de novo, recuperei, e investi de novo, e consegui!
Vêm agora dizer-me que os sacrifícios são distribuídos de forma justa???
Sabem sequer o que é não dormir, desesperar, cair e levantar, sem pedir um tostão que seja, ao Estado? Nem subsídio de desemprego nem nada?!
E tenho que ouvir, todos os dias, as queixinhas dos polícias, dos funcionários, dos professores com horário zero (!), dos "funcionários" dos correios, dos Anacletos e afins…
Que fujo ao fisco, que exploro os trabalhadores, que tenho que pagar mais impostos, que sou um parasita????
Já paguei todos os impostos de facturas que, até agora ,não consegui cobrar (IVA e IRC), paguei IRC sobre stocks que não sei se algum dia conseguirei vender, e os sacrifícios são distribuídos de forma justa??!!!
Os 2000 funcionários da CM de Albufeira trabalham das 9h às 15h, com uma hora para almoço e, de caminho, a mesma CM entrega, e paga, serviços a empresas privadas.
Decidiram mudar a escada da parte velha, fecharam-na, derrubaram a antiga e colocaram a estrutura em metal. Após quinze dias retiraram essa estrutura e colocaram-na em madeira! E ainda queriam fazer um elevador até à praia!!!
E eu pago!
Num qualquer Instituto mais de 50 chulos tratam de 9(!) putos.
E eu pago!
Substituem administradores pagando indemnizações; contratam o Fernando Gomes e o Nuno Cardoso (!!!!).
E eu pago!
Inventam Institutos e Fundações.
E eu pago!
O Presidente apela ao patriotismo??? (dos outros, que não o dele. Porque o não tem!)
E eu pago!
Sr. Presidente, com todo o respeito que me merece, estamos fartos da sua conversa fiada, de inútil!
A CM de Paredes de Coura faz Parques de estacionamento sem trânsito.
E eu pago!
Sacrifícios???!! De quem?! Prestam-me um serviço abjecto na saúde, a educação é tão miserável que sou obrigado a por o meu puto num colégio privado. Nem me atrevo a cobrar dívidas, em Tribunal, devido à miséria que é a Justiça.
E eu pago!
Preciso duma cirurgia e tenho dezasseis mil pessoas, em lista de espera, à minha frente, pelo que, se não tivesse um seguro de saúde, estaria como milhares de desgraçados que, se calhar, já morreram.

Eu e eles, pagamos!!!!!!!!!!!!!
Os sacrifícios são distribuídos de forma justa??? Como??!!!
E aquela esfinge apaneleirada, de óculos, que preside ao Banco de Portugal, está à espera de colectar mais 0,03% do PIB com o aumento do IVA?

Pois tenho uma pequenina novidade para o reconhecido génio.
********Talhos, advogados, lares, lojas de móveis e outros pequenos negócios que eu conheço, já têm a contabilidade, e pagam impostos, em Espanha, e eu, assim seja possível, no ano da graça de 2006, pagarei todo o IVA, IRC e contribuições, em Vigo.
A chulice destes bandidos tem de acabar! E quero que sufoquem com a demagogia da “solidariedade” e toda a conversa fiada, para pategos, porque não me sai do corpo para o dar a chulos, que estão a destruir o país! Por alma de quem?
Solidariedade? E a solidariedade deles (ou será melhor dizer: cumprimento estrito das suas obrigações), onde está? “Solidariedade” para alimentar bandidos, que se apropriam de tudo, em prejuízo do país, sem “dar cavaco a ninguém? “Solidariedade” para continuar a alimentar a chulice deles?

Mais justo??!!
Disso estamos nós à espera, há muito tempo! Mas com políticos mentirosos (e lacaios como o governador do BP) é impossível!
# posted by Helder Morais
Comentando: E é assim... Mais palavras para quê?
Artigo referido em "Congeminações"
e também em : Limite
e ainda em: 2Rosas (PR)

2005/06/23

Como o Estado Vigariza os Cidadãos!

Observem bem como o Estado Português pretende “resolver” os problemas orçamentais (de cujos os governantes são os únicos responsáveis) usando de todos os meios, incluindo os mais pérfidos e destrutivos; incluindo a vigarice e o roubo, praticados sobre os cidadãos.
Observem bem o significado da, tão propalada e publicitada, eficiência da DGCI, na recuperação de impostos e na reavaliação do património imobiliário. Afinal quem é que pratica fraude? Neste como em muitos outros casos, é o estado quem vigariza.
No artigo intitulado “Eficiência na cobrança de impostos”, publicado em 22 de Maio último, contei-vos uma história verídica (e comum entre nós), que ilustra bem o quanto são perniciosas (e inúteis) “as medidas” adoptadas pelo governo, para controlar o défice.
Mas essa história tem seguimento. É o que vos vou contar, agora:
Actualmente, quando se compra uma casa, as finanças impõem uma série de burocracias inúteis, que incluem os documentos necessários para requerer, obrigatoriamente, a avaliação da casa.
No caso a que me refiro, apareceu agora a avaliação, que atribui, arbitrariamente, ao “bem”, uma área que é quase dupla da real e, consequentemente, um valor tributável também muito superior ao real (usando os critérios exarados em lei, pelos próprios governos).
Mas vamos aos factos: a habitação (se assim se pode chamar a umas instalações de tão reduzida dimensão), tem, de área interna, incluindo as paredes interiores, 34,74 m2. Somando a este valor a áreas ocupada pelas paredes exteriores, dá 38,17 m2.
Na avaliação, são “atribuídos” 68 m2, sem que haja qualquer elemento, nos documentos entregues, que possa fundamentar tal absurdo. Até porque a área total do prédio é (como está bem explícito, na planta) de 163,7 m2. Como cada andar tem quatro habitações (iguais) e ainda tem de se substrair, à área total, a área ocupada pelos 2 elevadores, pelas escadas e por dois pequeno “halls” de acesso, facilmente se conclui que a área de cada “habitação” tem de ser inferior a 40 m2, sem ser necessário assistir às medições, como foi o meu caso.
Mas há mais!
Segundo os dados constantes no respectivo site, acessível a todos, o coeficiente de localização é de 1,6. Mas, neste caso, foi usado o coeficiente de 2,05.
Portanto, o valor tributável, calculado, segundo as regras legais, mas vigarizando estes dados (dimensões e coeficiente de localização), é de cerca de 67 mil euros;
O valor calculado com a área exacta, mesmo mantendo o coeficiente de 2,05 é de 37 mil e 500 euros;
Mas se corrigirmos, também, o coeficiente para o valor fornecido pelo site do Ministério, o valor passa a ser de 29 mil e 300 euros.
O que quer dizer que o valor tributável está inflacionado em cerca de 130%. É mais do dobro do que é devido… É assim, roubando descaradamente os cidadãos, que os governo pretende "resolver" o défice, em vez de adoptar as medidas que se impõem, em vez de adoptar soluções realmente eficientes.
Pior do que isso é o facto de já ter sido feita, anteriormente, uma reavaliação, sem que os interessados tivessem tido acesso aos critérios, fossem minimamente informados, ou tivessem qualquer possibilidade de se pronunciarem; que atribuía, ao “bem”, o valor tributável de 51 mil e 300 euros. Foi sobre esse valor (absurdo e vigarista, atribuído na base da ladroagem), que foram pagos os encargos com a escritura, que foi paga a contribuição do ano passado. Era esse valor (absurdo e vigarista) que as finanças queriam que fosse declarado como “rendimento”, na situação referida no artigo que tem link acima.
Ainda há mais. Este processo, das avaliações, consiste num procedimento simples, uma função acessível a qualquer funcionário medianamente competente, com formação escolar ao nível do ensino secundário completo, desde que sejam pessoas sensatas, íntegras, idóneas e de bom-senso, como o são a maioria dos cidadãos deste país. Mas estas avaliações são feitas por “peritos” externos, pagos à tarefa, a agravarem as despesas do estado, inutilmente, apesar dos funcionários excedentes, de que tanto se fala. Portanto, estas avaliações são entregues a pessoas que nem sequer sabem ser minimamente rigorosas, ou então usam a sua função e “falso prestígio”, para sancionar este tipo de vigarices, o que dá no mesmo.
Mas é claro que estes mercenários, interessadíssimos em “justificarem” os custos dos seus “pareceres”, só podem proceder assim. Neste caso porque a avaliação tinha de ser superior à anterior e a única forma de conseguir isso era aldrabar tudo. Pois aldraba-se tudo, sem que estes energúmenos tenham a noção da destruição social (e dos entraves à produtividade e ao progresso) que isso provoca. Gente sem referências e sem princípios, sem pudor, sem vergonha e sem honestidade, tanto os que executam como os que “encomendam o serviço”.
Digam-me qual é a diferença entre um estado que actua assim e os regimes feudais, que extorquiam taxas e tributos absurdos, que tanto indignaram os nossos antepassados?!
Para se ser funcionário público ou para trabalhar para o estado deveria ser exigível um mínimo de honestidade, o que não é o caso.
Não será necessário alongar-me para que todos percebam o quanto isto é prejudicial à produtividade do país, na medida em que obriga as pessoas a mais requerimentos, comparecerem em nova avaliação, pagar nova avaliação, etc. Não há produtividade que resista, quando o cidadão tem de verificar e controlar o que as instituições fazem, tem que corrigir e reclamar, sendo isso considerado normal. Cada um tem de executar, com rectidão, com rigor, as suas funções sob pena de ser exemplarmente punido, para que o cidadão possa confiar, para se dedicar às suas próprias funções. Garantir o rigor deste tipo de coisas não é função dos cidadãos, como oportunisticamente, estes vigaristas pretendem fazer crer, é função de quem dirige, é função do Estado.
Mas, adivinhem! Numa primeira deslocação às Finanças, foi isso mesmo que foi respondido; que tudo está bem porque se pode reclamar, não tendo o facto a menor importância na avaliação dos desempenhos desta gente, que tanto prejudicam a produtividade e o progresso do país. É toda uma montanha de ideias absurdas, demagógicas, oportunistas, pérfidas e desonestas que estão por detrás disto, que há que destruir, para salvação de todos.
Eu sei que estou aqui a falar duma situação muito comum, como também tenho consciência de que isto é assim, premeditadamente, que faz parte do assalto aos bolsos do cidadão, porque estes indivíduos sabem que mais de 90% da população nada percebe destes cálculos, não sabe o que é o quê e não está em condições de verificar os erros e reclamar…
Mas, repito, tudo isto é repugnantemente criminoso, prejudicial ao desenvolvimento do país, para além de fortemente incentivador da evasão e fraude fiscais. Pois se o Estado dá o exemplo…

2005/06/22

Um Burro Engravatado!

O amigo Semog está zangado! Vão lá e saibam porquê!
A propósito deixei este comentário:
"Vocês sabiam que, no Japão, o primeiro ministro proibiu todos os seus "colaboradores", ministros e staff incluídos, de andar de gravata?
Sabem por quê? Porque ele tem esperança de que "a moda pegue" e porque, segundo dizem, está provado que a gravata aumenta a temperatura do corpo, em 2 graus.
Esse facto obriga a maior dispêndio de energia, nos ares condicionados, para além de provocar problemas entre homens e mulheres, porque os primeiros precisam de regular para uma temperatura mais baixa e as mulheres ficam com frio...
São conhecidas as "figuras" tristes dos "figurões" que suam em bica, mas não despem o casaco nem tiram a gravata...
É caso para dizer: "tacanhez, a quanto obrigas"...
Mas, para este tipo de gente cretina, só há uma forma de resolver estes problemas: é alguém "descobrir", (ou inventar) que a gravata afecta, negativamente, o "desempenho sexual dos homens", que provoca impotência. Aí era vê-los, a todos, a tirar as gravatas...

Quem quer começar?

Esta "notícia" foi citada em "Estrelinha ajuizada"

Crescer e viver num “gueto”

Este texto está, em comentário, no post: “Acerca do “arrastão” em Carcavelos!"
Não podia deixar de lhe fazer referência. Merece-a, por três motivos, que explicarei no fim.

Aqui vai o testemunho de alguém que vive dentro desses bairros pobres.
Não se trata de forças conspiradoras, nem vamos deitar todas as culpas ao governo.
Li o comentário de Augusto e concordo na sua ''primeira questão fundamental'', mas lendo as outras é necessário que o informe que, no chamado ''gueto'' (bairros pobres), as ambições de vida são completamente diferentes. Augusto, se você um dia perguntar, a um desses jovens, se gosta de viver no seu bairro, ele diz que sim e que não tenciona mudar-se, e sabe porquê?... fica a pergunta no ar...
No ''gueto'' o objectivo dos jovens não é estudar, ir para a Universidade e sair de lá um engenheiro ou um médico. Por mais que o governo dê incentivos e as pessoas apontem o que está mal e o que se deve fazer, esquecem-se que o problema está enraizado na mentalidade e não em ''componentes racistas''.
No ''gueto'', toda a gente quer ser rica e famosa, como os “rappers” da televisão, ou outro artista famoso, de “hip-hop”. Estes jovens sentem-se bem é tendo um desses “rappers” famosos como ''pai'', sim! Porque muitos jovens, incluindo a minha pessoa, carecemos da presença paterna, seja porque já não está presente, seja porque o tempo de trabalho é demasiado, ou principalmente porque os pais não se ''interessam'' pela educação dos filhos.
O que quero dizer com isto é que o problema não está no que os jovens "sentem", mas na maneira como aprenderam a sentir. Se esses jovens “problemáticos” são como são, é porque os pais não fizeram o seu devido trabalho.
Havendo lacunas na educação, e sendo o seu modelo de vida o modelo dos “rappers” famosos que falei, os jovens vão tentar aproximar-se o mais possível, quer a nível exterior quer a nível interior, de tais indivíduos. (Caso não estejam a par desta cultura, os “hip-hop” e os “rappers” de que falo são “50cent”, “Xzibit” etc...), indivíduos esses que, com a música e com a sua influência televisiva, "constroem", nos jovens, uma atitude violenta e arrogante.
Espero que, neste mal estruturado testemunho, que mais parece uma divagação, tenham tentado aproveitar o conteúdo e compreendido que: às vezes, “o que vemos, de fora, não é bem o que se passa lá dentro”.
PS: Ah! E respondendo a pergunta que ficou no ar, o porquê é que esse jovem, como qualquer outro que cresceu nesses bairros, só se sente aceitado e inserido no seu bairro e não em outro lado qualquer, independente da cor
.”

A este(a) “comentador(a)” (ou a outros, que apareçam) queria pedir que, de futuro, se identifiquem ou deixem um endereço de “e-mail” Ou usem o “e-mail” do blog para se identificarem…
Feito o apelo, vamos aos motivos que me levaram a publicar o comentário:
(1) Vê-se que se trata duma pessoa que, vivendo num “gueto” e sabendo que é no “gueto” que tem o “seu espaço”, o espaço que lhe é familiar, onde se sente “conhecido” e “aceite”, não pertence ao “gueto”.
Pertencer a um “gueto”, tal como o(a) autor(a) reconhece, é uma questão de mentalidade, de “estrutura” intelectual. Digamos que, para se “pertencer a um gueto” é necessário “aceitar o valor dos “valores” que perpetuam o gueto, numa espécie de ciclo vicioso. Até por isso, para esclarecer esse facto, eu teria que publicar este comentário. Até porque, pessoas assim, são uma promessa de que é possível romper esse círculo; até porque evidenciam que é possível romper a reprodução desse círculo vicioso, eu teria que publicar o comentário.
(2) Porém, há uma questão que queria esclarecer: Se a culpa é da “educação” dos pais, mas os pais receberam essa mesma “educação” e, por isso, não têm mais para dar… nunca sairemos disto. E eu, nisto como em tudo, acho que há “saída”, há soluções. É cá aquela mania minha, irritante, que todos vocês muito bem conhecem…
Além disso, de os pais não puderem dar mais do que o que têm, há ainda a circunstância de ser impossível, para alguém que queira “fazer a diferença”, em matéria de educação, se livrar do peso, esmagador, da influência do meio (e da propaganda televisiva), no comportamento dos jovens. É uma ilusão “perigosa” pensar que isso é possível. Muitas vezes, os pais educam e a sociedade, a escola, a televisão, deseducam, duma maneira avassaladora…
(3) Se este(a) amigo(a), vive num desses gueto, deve saber, tão bem como todos nós, que existem criminosos (bem colocados no respectivo meio) que usam esses locais para encobrirem as suas actividades e também para “recrutar” mão d’obra. Que esse tipo de gente tem protecção policial e “institucional”, todos sabemos… Que esse tipo de gente (e outros parecidos) controlam o governo, também todos sabemos.

Por isso eu acho que é urgente alterar o sistema eleitoral e, nomeadamente, valorar a abstenção, como forma de responsabilizar os governos perante o povo que os elegeu e sacudir a actual ditadura dessas máfias;
por isso eu defendo que os governos devem ser proibidos de mentir, em campanha e que, sempre que queiram fazer coisas diferentes das que prometeram, devem obter consentimento, expresso em referendo, da população, para tal;
por isso eu defendo que o governo (e o parlamento) devem ter a sua acção ratificada (ou serem corridos), através de referendos realizados todos os 18 meses.
Assim acabavam-se os crimes praticados pelos governos, mas impostos pelas manobras, sujas, da alta criminalidade.
Assim, estes e outros problemas começariam a “ter solução”.

2005/06/21

Como confiar nesta gente?

Em Dolo Eventual, está um post que vale a pena ler, aqui.
Destaco o seguinte:
"A fronteira entre o lícito e o ilícito é muito ténue, permitindo que os partidos sejam alimentados por dinheiros sujos.
Isto não é um problema de contabilidade, mas de garantia da democracia! E mesmo que se fosse apenas um problema de contabilidade: porque carga d’água haveríamos nós de confiar o governo da nação as estas organizações que parecem não serem capazes de se governarem a elas próprias?
PS: esqueci-me de um aspecto fundamental: a economia informal autoexclui-se das obrigações fiscais. É todo o país que perde. Vamos combater o déficit! Vamos combater a opacidade das contas dos partidos!"
E o meu comentário:
"esta realidade demonstra bem a natureza dos entraves à resolução dos nossos problemas. Uma das condições essenciais, é o rigor, contabilístico e não só, e a organização, sistemática, nas questões económicas. Uma coisa não se pode fazer sem a outra, mas existem formas de "tornar inevitáveis" uma e outra...
Não com este tipo de gente, porque essas medidas vão contra os seus interesses inconfessáveis, que escondem nessa "desorganização".
Bom post...

2005/06/20

Editorial: As opiniões mais comuns dos cidadãos!

Nasceu o blog conjunto: EDITORIAL.
Está aberto a todos os que quiserem participar!
Pretende-se que as “opiniões e propostas” que não passam nos OCS (órgãos de comunicação social) tenham voz e divulgação. Até porque estas opiniões e propostas são as que têm expressão maioritária entre os cidadãos.
As opiniões destacadas, esta semana são:
(1) Porque é preciso...
Porque é preciso ousar...
Porque é preciso denunciar...
Porque é preciso agitar...
Porque é preciso ACORDAR...
(2) Marginalidade e o Arrastão em Carcavelos!
A forma como uma certa "esquerda" portuguesa, a quem eu chamo "esquerda caviar" ou "esquerda bem", está a lidar com este problema, que é o da marginalidade crescente, vinda da parte dos filhos dos emigrantes africanos, trazidos "à pressão" para Portugal, para satisfazer a gula de lucros, chorudos, dos senhores da construção civil.
… procurarem por todos os meios sonegar a gravidade da situação sob o pretexto de que "Aqui-Del-Rei" que querem "engaiolar" umas centenas de negros marginais e isso é um acto racista e ou xenófobo, blá blá blá....
Que engraçado! Pois cá eu penso que o racismo ou a xenofobia está é na cabeça destes senhores que proferem tais coisas.
Ao pretenderem desculpar tudo o que de grave e marginal, que esses grupos fazem, sob o pretexto do racismo e da xenofobia, estão eles sim a praticar o racismo DO AVESSO, ou seja, a serem eles que distinguem raças e cores em qualquer situação anómala que surge.
Como já anteriormente referi, a marginalidade não é um problema "Beneton"! Venha ela de onde vier, deverá ser exemplarmente punida!
… Esta atitude desta esquerda, tão útil aos mafiosos que se utilizam e aproveitam destes marginais, é, no fundo, uma forma de promover a impunidade que os próprios pretendem também para si. Ela faz parte dos discursos desta gente, desde o 25 de Abril, e com ela se acobertou e protegeu todos os criminosos do regime anterior, que se mantiveram nos cargos. Além disso, não esqueçamos que, em alguns casos, a entrada de imigrantes é promovida por máfias, como forma de “negócio”.
Também por isto se constata que existem, em todos os partidos, mafiosos que “impõem”, como "politicamente correcto e ideologicamente puro”, este tipo de discursos, porque se aproveitam deles em benefício próprio, como se aproveitam destes marginaizecos, a quem prometem e garantem impunidade
(3) Para quando uma moldura penal para aplicar aos maus gestores do erário público?
Recentemente, foi denunciado que os gestores hospitalares do tal, excelente, modelo de que se serviu o anterior titular da pasta da saúde, para gerir os hospitais, dispunham de mordomias absolutamente escandalosas que, no mínimo, se traduziam num procedimento doloso do ministro Luis Filipe Pereira, face à delapidação de recursos do erário público, não consentânea com a necessidade de contenção de despesas, então apregoada.
Afirma-se que os beneficiários vão ter que repor os valores dessas mordomias, o que, pessoalmente, não a acredito.
Mas a atitude deste ex-ministro tinha no mínimo que ser objectivo de procedimento criminal e ser o mesmo penalizado por uma medida dolosa, que o mesmo assumiu, irresponsavelmente, e por isso deveria ser punido. Mas, neste País, de “brandos costumes”, as medidas de má gestão dos políticos quando no exercício das suas funções para que foram investidos, jamais foram objecto de qualquer tipo de sanção criminal.
É tempo disto mudar!

E ainda: (4) Editorial! Apresentação e Objectivos!

Não se esqueçam de visitar este espaço, de deixar os vossos comentários, de divulgarem as nossas opiniões comuns, se concordarem...

2005/06/18

Que se passa em Serra d’El Rei, Peniche?

Em meados de Março vi, em comentários, num outro blog, uma história que me pareceu estranha. Não era bem “uma história” era mais uma tentativa de denúncia… Agora, a propósito dum mail que enviei a vários endereços, recebi um pedido de publicação do mesmo problema. Por isso vou tentar fazer o meu melhor, para o apresentar…
O autor da denúncia, Altino Camelo, tem um blog/site, neste endereço: http://pedofilia.zip.net/index.html, foi daí que, por sua sugestão, tentei retirar os elementos para este post.
Como vocês sabem, tenho uma larga experiência (quer directa quer indirecta) de situações escabrosas, onde os agentes da justiça, a todos os níveis, actuam agravando as situações reais, ou sendo protagonistas, eles próprios.
Por isso, devido a essa minha vasta experiência directa e indirecta, esta “história” parece-me plausível. Nem que fosse apenas por isso, por ser plausível, merece destaque. Também como este cidadão, em diversas ocasiões da minha vida, me dirigi, com casos aberrantes, a todas as instituições nacionais e internacionais, que permaneceram apáticas, que é como quem diz: cúmplices. Também o Caso do Dr. L.J.N.S., que aqui contei, foi levado a todas as instâncias nacionais e a várias internacionais, tendo sido “encarado” com igual passividade, que é como quem diz: cumplicidade.
Também por isso e porque me dirigi, inclusive, às instituições europeias, eu acho que a UE não tem utilidade para os cidadãos, porque consente, entre os seus membros, este tipo situações sem nada fazer, continuando a “injectar” dinheiro, para alimentar e fortalecer tanta podridão… Ou será que, nas estruturas da UE, aqueles cretinos “desconhecem” que este tipo de situações destroem um povo e impedem, em absoluto, o progresso e o desenvolvimento económico? Ou será que “comem todos do mesmo tacho”?
Vamos aos factos:
Altino Camelo, cidadão português, natural dos Açores, tem (três?) filhos, dois dos quais são gémeos, sendo o terceiro deficiente (confinado a uma cadeira de rodas). Ao que pude perceber as crianças nasceram no Canadá, mas têm vivido em Serra d’El Rei, Peniche, com a mãe.
A criança deficiente, o mais velho, mais ligada ao pai, pediu-lhe socorro, por ser mal-tratado pela mãe e familiares desta. Contou estas histórias:
“Papá o Avô tirou o cinto e disse, vais apanhar com ele! Papá, eu não fiz mal nenhum! Só se for por eu me rir e ele não querer, mas, mais que isso não sei.
O outro dia, ao entrar no carro do Avó, eu toquei com a perna que não tem acção no carro, ele viu e não gostou. Foi sem querer. Eu não consigo controlar essa perna e pode acontecer tocar no carro; mas se ele me ajudasse isso nunca iria acontecer. Mas ele não se quer incomodar, é só para entrar e sair, não preciso de mais, mas mesmo isso ele não ajuda e depois zanga-se comigo.
Dias atrás, eu estava sentado no sofá e por ter caído uma almofada no chão, ele tirou um sapato e disse que eu ia apanhar porrada, a almofada caíu sem eu poder fazer nada mas ele não entende ou não quer entender”
Ou ainda:
“A mãe, ensinou-o a ver no computador programas de sexo explícido e mais lhe ensinava se ele prometesse não dizer nada a ninguém, o pior foi os irmãos do Bryan também quererem ver, e aí começou uma luta, o Bryan não queria ensinar mas os irmãos (gémeos) não aceitavam ele saber e não dizer como lá entrar.
Possivelmente foi nessa data que começou a demonstração da educação que os (gémeos) estavam a receber da mãe e avós maternos, pois, ameaçaram o irmão Bryan, mais velho, que iam dizer que ele estava a falar das vezes que a mãe fazia sexo com um deles (que tinha treze anos), perante tal ameaça, o Bryan, não teve remédio senão ceder aos pedidos de verem pornografia no computador, assim evitava ser novamente agredido pela mãe.”
Segundo o irmão mais velho, deficiente, os irmãos gémeos embebedam-se e têm uma vida devassa, apesar da tenra idade, com o consentimento da mãe e dos familiares maternos. Segundo este pai, as agressões sofridas pelo filho mais velho, o que é deficiente, foram constatadas na escola 2+3 da Freguesia da Atouguia da Baleia, sem que fossem tomadas providências.
Segundo este pai, ele foi agredido por dois homens a mando do “sogro”, foi ameaçado de morte e, depois de ter contado tudo à GNR e a todas as instâncias judiciais e de ter feito inúmeras e insistentes denúncias, que têm sido ignoradas, a mãe dos filhos respondeu-lhe assim: “EU NAO TENHO MEDO DE TI NEM DO TRIBUNAL DE PENICHE, o Calado Lopes, já disse que este caso ia ficar em nada…”
E diz o visado: “Ora, esse famoso Calado, tão omnisciente em decisões, no Tribunal de Peniche, não é, nem mais nem menos, que o Procurador Adjunto do Ministério Público desse Tribunal.”
Comentando:
O que eu vos pergunto é: acham que isto é possível, na nossa justiça?
Eu respondo: é possível e até é o “mais provável”, em vista da forma desastrosa e absurda como a justiça funciona.
Ou vocês acham que os problemas da pedofilia só começaram a existir agora?
Ou vocês pensam que não existem sempre muitas pessoas que se preocupam e sofrem, ao constatarem estas coisas (como aconteceu, durante décadas, na Casa Pia), que as denunciam? Sempre houve quem denunciasse; o que nunca houve (e parece que continua a não haver) é quem actue em conformidade, quem ponha cobro a isto.
É assim que se “explicam” os casos dramáticos de que todos temos vindo a ter conhecimento, através das mortes de crianças (que já eram maltratadas)…
Este artigo é referenciado no "Muimentiroso", neste post.

2005/06/17

O Tratado Constitucional Europeu...

Em: a mesa do costume, discute-se "Constituição Europeia".
As Hostilidades estão abertas...

2005/06/16

A “Fraude” do “Combate” à Fraude Fiscal!

Leia também ESTE TEXTO mais recente onde se relata um exemplo do que se diz abaixo; a saber: As Finanças incentivam promovem e praticam a Fuga ao Fisco de forma escandalosa... quando se trata de compadres???
Mas ninguém se importa mesmo depois de as situações serem denunciadas ás mais altas instâncias.


O governo apresentou, na Assembleia da República, o plano de combate à fraude e evasão fiscais…
Vocês sabem! Se estão todos de acordo, é porque “a coisa” trás “água no bico” e, por isso, eu tinha de discordar.
É que, em si mesmo, este plano é uma autêntica fraude.
Como não podia deixar de ser, o governo propõe-se criar mais uma série de “procedimentos” e regras inúteis e, nalguns casos, perniciosas; e também uma estrutura (mais uma) para os bancos e seguradoras. Tudo somado conclui-se que “o plano” vai custar dinheiro, mas não oferece garantias de eficiência. Ou seja: pode custar mais do que o que vai “render”.
Quanto a exigir eficiência e rigor às estruturas existentes (a todos os níveis), nada! Esta gente é estúpida, cretina e mau carácter, ou então acham que nós é que somos…
Este plano, elaborado na perspectiva persecutória, ditatorial e arbitrária (que é exactamente o caminho que se deve evitar a todo o custo, quando se trata de resolver estes problemas), tem duas falhas “insupríveis”, que o impedem de ser eficiente:
(1) Não é possível combater a fraude e evasão fiscal mantendo a actual carga fiscal (e de custos das obrigações legais), que é claramente incomportável, na nossa estrutura económica. Existe muita gente que foge ao fisco porque é obrigada, devido ao anacronismo do elevadíssimo custo de todos os encargos. Portanto, por esse lado, este plano será mais prejudicial do que benéfico, podendo contribuir para agravar, ainda mais e a um nível incomportável, a situação económica, com a consequência, lógica de que: “quem não tem com que pagar nunca pagará”…
(2) Do que atrás se disse, facilmente se conclui que só é possível “combater a fraude e evasão fiscais” se, ao mesmo tempo, se tomarem medidas profundas de relançamento da economia, aproveitando para alterar a “estrutura económica” actual, que é ela mesma, a principal causa de “fuga ao fisco”.

Eu sou pelo combate, sem tréguas, à fraude e evasão fiscais, mas isso não se faz desta forma. Faz-se adoptando medidas realmente eficientes, quer no combate à evasão fiscal, quer no que concerne ao relançamento da economia. Faz-se adoptando uma postura de “sentido de estado” e de cultura de cidadania. Faz-se moralizando a nossa vida pública e económica.
Não é possível fazê-lo com gente assim, com decisões fascistas e prepotentes, de que os próprios se excluem.
Só é possível fazê-lo começando por criar mecanismos de exigência de eficiência às actuais estruturas (a todas as actuais estruturas), principalmente no que se refere ao funcionamento da justiça e não só, para que os cidadãos se revejam nas instituições, confiem nelas e paguem, de bom grado, os respectivos custos.
Tudo é mais fácil obtendo a mobilização dos cidadãos; tudo é difícil, se não impossível, criando leis e regras fascistas, prepotentes e parciais, aplicáveis apenas a alguns, que têm de ser impostas à força e através da repressão, enquanto permanecem todos os arbítrios que conhecemos e a ausência de garantias de idoneidade das estruturas, nomeadamente das da justiça.
Este plano vai afundar-nos, ainda mais na crise, condição que dita a sua absoluta ineficiência.
Com medidas tão simples, tão fáceis, tão eficientes e tão necessárias, que urge adoptar, para sairmos disto!
Somos mesmo governados (e as leis e planos são feitos) por gente sem dignidade e mentecapta, prepotente e reaccionária, a ponto de comprometerem o futuro de todos, por teimarem em nos impor a sua tacanhez…

2005/06/15

Como a CIA está a Produzir "Terroristas"!

Aqui está mais um relato a confirmar a minha convicção de que a CIA tem um "procedimento", massivo, para “produzir” terroristas, destinados a “perpetuar” o terrorismo e os atentados terroristas, para “justificar” a paranóia da “luta contra o terrorismo”, igualmente inventada e promovida pela CIA, como forma de “justificar”, também, a ocupação do Iraque. O que confirma, igualmente, que foi a CIA quem planeou e executou os atentados de 11 de Setembro, em Nova Iorque, com os mesmos fins.
É apenas mais uma evidência, a juntar a muitas outras, tal como disse, aqui
Copiei de Congeminações, deste post
Ele era obrigado a latir como um cão e grunhir enquanto lhe mostravam fotos de terroristas", revela um caderno de anotações sobre interrogatórios na base americana de Guantanamo (Cuba) divulgado neste domingo pela revista “Time”.
O caderno, uma espécie de diário sobre as acções em Guantanamo, revela detalhes dos interrogatórios do saudita Mohammed el-Qahtani, considerado, pelos americanos, como um possível candidato a pirata aéreo para os atentados do 11 de Setembro.
Segundo as anotações, durante interrogatórios, entre Novembro de 2002 e Janeiro de 2003, quando o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, autorizou as mais duras técnicas, Qahtani ("preso 063") foi submetido a longas jornadas sem dormir (tortura do sono), sendo despertado com água fria e músicas da cantora Cristina Aguilera.
A “Time” também revela que Qahtani era mantido de pé e obrigado a escutar o hino nacional, tendo a cabeça e a barba rapadas.
As técnicas de interrogatório incluíam ainda "a invasão de uma mulher" na cela do preso saudita. "Ele foi colocado no chão, sentei-me sobre ele sem fazer peso. Tentou me tirar de cima, dobrando as pernas, mas não conseguiu porque foi dominado pela polícia militar", revela uma interrogadora.
Qahtani era frequentemente acordado, de madrugada e submetido a interrogatórios que duravam até à meia-noite, sendo impedido de orar, segundo a “Time”.
Em Dezembro, Qahtani deixou de comer e beber e ficou gravemente desidratado, quando recebeu soro, por via intravenosa. “O preso saudita queria morrer e pediu uma caneta para escrever o seu testamento”, revela a revista.
Finalmente, Qahtani admitiu que pertencia à rede terrorista Al-Qaeda e ofereceu-se para actuar como “agente duplo” em troca da liberdade. Cinco dias depois, as técnicas de interrogatório autorizadas por Rumsfeld foram revogadas.
O Pentágono reagiu à denúncia afirmando que as técnicas de interrogatório usadas em Guantanamo seguiam "um plano muito detalhado" e que a prevenção de ataques terroristas justificava os meios.
No seu comunicado, o Pentágono não nega as acusações e basicamente confirma a autenticidade do que chama de "técnicas de interrogatório aprovadas e monitoradas".
"O interrogatório a El-Qahtani (...) foi guiado por um plano muito detalhado e conduzido por profissionais treinados que buscavam informações de inteligência (...) para prevenir ataques aos Estados Unidos".
Na prisão da base naval americana de Guantanamo, aberta em 11 de Janeiro de 2002, estão 520 presos de várias nacionalidades, muitos capturados no Afeganistão em 2001 e considerados talibãs, ou membros da rede terrorista Al-Qaeda.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse que o governo não tem "planos para fechar" o campo de concentração de Guananamo, apesar das denúncias da “Time”.
"Não existe um plano para fechar Guananamo", afirmou Cheney numa entrevista exibida, nesta segunda-feira, pelo canal de TV Fox News.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quarta-feira. que analisava "todas as alternativas" em relação a Guantanamo, sem citar o eventual encerramento da prisão, o que foi descartado por Rumsfeld.
Várias personalidades, incluindo o ex-presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz, pedem o encerramento desta prisão (Campo de Concentração).
Notícia de AFP"
Reparem que este preso "era considerado, pela CIA, como um possível candidato a pirata do ar". Coisa que qualquer pessoa pode ser, desde que a CIA queira...
Reparem que a desculpa, para parolos, estúpidos, imbecis e ignorantes, como a CIA nos considera a todos, cidadãos do Mundo, é a de que: "O interrogatório a El-Qahtani (...) foi guiado por um plano muito detalhado e conduzido por profissionais treinados que buscavam informações de inteligência (...) para prevenir ataques aos Estados Unidos". Mas não são obtidas quaisquer "informações"; ao contrário: o preso é libertado apenas quando cede às torturas e se "disponibiliza" para "ser agente duplo", que é como quem diz, quando concorda em se transformar num terrorista.
Mais palavras para quê? É para isto que serve Guantanamo. Só não vê quem não quer.
A CIA está a "produzir" terroristas, em massa, para "alimentar" o terrorismo e a indústria da guerra, bem como o negócio do tráfico de armas, sem cuidar das consequências, para a segurança dos cidadãos americanos e do Mundo... A CIA "brinca" com o fogo, porque acha que quem "corre os risco" somos todos nós.

Legitimidade democrática dos "Poderes"!

Em 24/10/2004, há 8 meses, portanto, eu dizia, neste post:
“Acho que chegámos a uma encruzilhada, donde só existem dois caminhos possíveis de saída:
- a imposição, pela força da opinião, de transformações profundas que façam regressar a democracia, que façam crescer e consolidar a democracia;
- ou a violência revolucionária, de esquerda ou de direita; isto é: com o aparecimento de qualquer “Hitler”, salvador da pátria, ou não!
Por mim odeio violências. Acho que destroem mais do que constroem. Além de que nada nos garante a honestidade e democracia, autênticas, dos governantes que assim alcançam o poder (através da violência).
O poder tem de passar para as mãos do povo. As sociedades, actuando como tal, no seu conjunto, são suficientemente inteligentes para resolverem todos os seus problemas; e também são mais difíceis de enganar.
As guerras, as violências, são sempre “assuntos” de minorias. Ainda estamos nesta situação porque o nosso povo é muito civilizado, não porque ela não nos indigne.
As pessoas podem não se preocupar muito com as ideias da esquerda ou da direita, mas preocupam-se, com certeza, com a forma como é exercida a governação, com a honestidade e eficiência da governação. Isso diz respeito a todos; por isso este “blog” se chama “sociocracia”.
Também “me estou nas tintas” para o que são as teorias e cânones, das filosofias de esquerda ou de direita. Acho que qualquer pessoas válida e honesta deve exercer o cargo para que está apto, na sociedade, desde que respeite a democracia e seja eficiente e honesto. Independentemente das suas ideias políticas ou religiosas, que são assunto particular.
Em qualquer dos casos, acrescentaria, como sugere, algumas coisas que me parecem essenciais:
Se existem três tipos de poder, independentes entre si (sendo que em democracia deve ser o povo a governar) há três cargos cujos titulares deveriam ser eleitos por voto directo e universal.
São eles: O Procurador Geral da República, o Primeiro Ministro e o Presidente da República. Até acho que este tipo de eleição se deveria estender aos Governadores de Distrito. Aí sim, iria a correr votar pela regionalização.
Só deveriam poder candidatar-se pessoas que declarassem não pertencer a qualquer partido ou organização com filosofia específica e disciplina de grupo. Isto para acabar com a ditadura da partidocracia, que já faliu, há muito tempo, como se pode ver pelo descalabro da nossa situação.
Os mandatos poderiam ter um período base, mas a respectiva duração deveria ser proporcional à representatividade do eleito (à percentagem de votos positivos recolhidos), calculada sempre com base na totalidade dos eleitores. Isto para que cada um pudesse mostrar o que vale, mas não tivesse condições para se apropriar do cargo!
As (agora famigeradas) promessas eleitorais, deveriam ser transformadas em programa, com prazo de realização, findo o qual o seu cumprimento deveria ser referendado e, com ele, a continuidade do titular do respectivo cargo (do governo, se fosse o caso). Assim, não teríamos sido vítimas da destruição do cherne, nem ele teria hipóteses de continuar a assombrar-nos, desde Bruxelas.
Há uma coisa de que nunca prescindo: é de que deveria ser respeitada a abstenção e os respectivos deputados nunca deveriam tomar posse (nesta altura são 88 deputados que estão no parlamento e não foram eleitos)
Os vencimentos e regalias dos deputados e dos políticos deveriam ser, obrigatoriamente, referendados. Não se compreende porque é que eles podem ser juízes em causa própria e decidir em coisas destas. Bom, o meu problema não é que sejam eles a decidir; é que sejam tão descaradamente prepotentes e arrogantes, nestas coisas, impondo-nos a tremenda desigualdade, que existe agora, entre as suas regalias e vencimentos e os direitos que podem ser exercidos pelos cidadãos. Apesar de ser óbvia a inutilidade do “seu trabalho” para a resolução dos nossos problemas.”

Agora, no artigo intitulado: “Os Processos "Kafkianos", as Elites e a Justiça”, em Vickbest, está escrito:
“casos há em que o que se diz no romance (O Processo, de Kafka) assenta como uma luva à realidade do "mundo ocidental".
São os processos em que as elites – aquelas da ideologia da “iniciação” ao poder e as elites economicamente poderosas – “observam” e controlam aqueles que saem da mediocridade e começam a dar nas vistas, a ser potenciais adversários políticos que podem, ou poderão, vir a pôr em causa as suas regalias e privilégios e mordomias e poder.
Passam, então, a “filtrar” e a “recolher” todos os elementos que possam dar a conhecer quem são estes novos “líderes” emergentes.
E aqui, sim, os processos kafkianos ganham toda a sua pujança e fulgor.
E para os iniciar nada melhor do que a calúnia entre as elites judiciárias e judicias, para que o processo “kafkiano” comece.
Utilizando mesmo a Justiça “isenta” e “objectiva” para que o visado, enquanto arguido, possa ser escalpelizado em toda a sua vida, pública e privada, para o poderem controlar e tirarem-lhe o perfil.
Se foi um falso alarme de um potencial adversário ou o perfil é baixo, há a absolvição real – do crime concreto que lhe foi imputado -, pois não tem qualquer importância.
Se a questão não está apurada e o perfil ainda não está suficientemente apurado – ao gosto das elites – há lugar à absolvição aparente. É “absolvido” o visado da calúnia, mas o processo continua em bolandas de tribunal para tribunal, de recurso em recurso, de anulação em anulação, mas nunca desaparecendo, continuando sempre pendente.
O visado está neutralizado com o processo, está preso ao processo.Se o visado “dá nas vistas” mas as elites ainda não apuraram se o podem aproveitar para o seu “círculo fechado” e o seu perfil tem aspectos positivos, mas outros ainda na sombra, há a prorrogação, com a calúnia a ser trabalhada na fase mais primitiva e inicial do processo.
Não será isto que, hoje, a polícia política e a justiça politizada de qualquer país do Mundo faz?
Adivinhem, agora, caros leitores, quem faz a ligação entre a necessidade ou não e andamento ou não dos processos kafkianos?
Quem é que está no topo da hierarquia dos procedimentos criminais por nomeação política?
Quem?
Não preciso de dizer, pois já todos adivinharam…
Podem pedir a sua demissão, que não adianta nada!
O que têm que pedir é que ele seja eleito para o cargo, por sufrágio, directo e universal, de todos os cidadãos eleitores.
Ao que as elites (no poder ou não) se vão certamente opor, por contrariar as suas "regras de jogo".”
É bom "saber", ou, melhor dizendo: constatar, que este tipo de ideias vai "ganhando força", a ponto de começarem a "ter expressão", ou, melhor dizendo: a ser claramente assumidas...
No princípio é assim: começam aqui e ali, mas depois... Basta não desistir.

2005/06/14

Relato da morte de Nélio...

A História da morte de Nélio Marques, contada pela namorada, que o acompanhava:
“Quando um Assassino em forma de gente, se cruzou no nosso caminho.
Esse homem que mais tarde viria a ser o ASSASSINO que matou o meu namorado, fez uma ultrapassagem perigosa, metendo o seu carro em frente ao nosso, fazendo com que tivéssemos que travar a fundo para não embater no nosso carro. Tivemos que buzinar para chamar a sua atenção. Depois do sucedido pensámos que tinha ficado por ali. Mas, não ficou!!! O Assassino projectou, mais à frente, o seu carro para cima do nosso lado, duas vezes, tocando mesmo com o espelho do carro dele no nosso carro. Ele dirigiu-se para as bombas de gasolina da Repsol (Rua Conde de Almoster, sentido Sete-Rios/Benfica), onde o meu namorado acabou por entrar também, para verificar se tinha algo estragado no espelho do carro, quando o Assassino sai, violentamente, do carro e entrou numa briga feia com o meu namorado.
Eu andei no meio a tentar separar e também fui agredida pelo o Assassino. Quando o meu namorado se conseguiu separar dele, ele fingiu que se ia embora voltando-se, dando passos largos, com uma arma de calibre 32 , à queima-roupa e a menos de um metro, disparou três tiros contra o peito do meu namorado, tirando-lhe a vida, destruindo a minha e a da sua família. O Nélio, ainda resistiu junto de mim alguns minutos, lutou muito pela vida, mas... Acabou por falecer no Hospital.”
Todos se lembram desta história... Está convocada uma manifestação, para amanhã, dia 15 de Junho, às 14 horas, do Corte Inglês para o Parlamento... E assin vai a "justiça", em Portugal...

"Congresso" Comunista marcado no Além!

Em poucos dias, vimos desaparecer do rol dos vivos, várias figuras conotadas com os ideais comunistas, como se eles tivessem uma convocatória para reunião, no Além...
Refiro-me, claro está, a Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves, principalmente. Nenhum deles era meu ídolo (vocês sabem o quanto essa posição é difícil de alcançar; é uma fasquia que está muito alta...) mas eu respeito, em vida ou na morte, pessoas que sejam coerentes e fiéis, na defesa dum ideal. Desempenharam o seu papel, à altura do seu tempo.
Principalmente Vasco Gonçalves, foi um homem de coragem e, por isso, angariou o ódio de todos os oportunistas, que se aproveitaram da "necessidade" (criada pelos próprios) de "correr" com ele, para nos mergulharem neste atoleiro em que vivemos actualmente, governados por máfias...
Esses homens deram-nos uma lição: é preciso ser mais coerente ainda, menos sectário e mais eficiente, na luta pela democracia (democracia, não partidocracia).
Por isso os meus respeitos a ambos, a minha solidariedade aos seus familiares e amigos, extensíveis ao falecimento do poeta Eugénio de Andrade...
Agora, deixem-me que vos diga: Nunca pensei que fossem pessoas tão "estimadas" pelos nossos notáveis e nos OCS. O que me sugere que, para muita desta gente, "um comunista bom é um comunista que já morreu!"; os vivos que se cuidem...

2005/06/13

Acerca do "arrastão" em Carcavelos.

Comentário de "Congeminações":
"Meu caro amigo, que este acontecimento de alguma forma traduz a expressão da revolta das políticas sociais, estou de acordo apenas em 50% com a tua opinião.
Mas o acontecimento, em si, revela, quanto a mim, que a acção foi devidamente orquestrada e não será dificil descortinar tendo em vista a ameaça que foi feita por aquelas pessoas que vão ser desalojadas na Amadora sem garantia de solução do seu problema habitacional que, como ouvimos, não vai mesmo ser resolvida.
Eu não acredito que os trocos que normalmente as pessoas levam para a praia tenham resolvido o problema dos autores do assalto colectivo.
Mas no entanto tenho a convicção que este acto vai dar início a um sentimento rácico que se pode tornar perigoso, disso não tenho qualquer dúvida. Vim do interior hoje, ouvi a notícia na noite da sexta-feira e, para mim, foi revelador o sentimento que a maioria das pessoas em repúdio por esta acção. E se a mesma se voltar a repetir podes crer meu amigo que vamos assistir a retaliações que podem ser perigosas."
Amigo Raul,
não é apenas este episódio que me levanta dúvidas acerca do "envolvimento" e premeditação de gente apostada em acentuar o pânico e a desorientação das pessoas, em acicatar racismo e xenofobia, que usam esta gente, estes marginaizecos (organizadamente o que não é bem o estilo dos próprios), porque os "têm na mão" e porque eles não percebem o objectivo deste tipo de "missões".
Como sabe, já noutras alturas escrevi sobre as características de máfias que usam esta gente para os mais perversos fins, incluindo o tráfico de droga (tal como acontece no Brasil).
Há uma série de circunstâncias que fundamentam as minhas suspeitas, sendo uma delas a própria actuação das forças policiais que, a meu ver, estão de conluiu... Já nos incidentes ocorridos no Porto, aquando da vitória do Benfica, isso também foi evidente.
Há, também, outros factos que têm vindo a ocorrer, coerentes com esta minha suspeita. Se eu tiver razão (como tudo indica), estes actos inserem-se num conjunto de actuações planeadas pelo que há de mais reaccionário e criminoso, na nossa sociedade. Sendo que a condução do Processo Casa Pia se insere nesse conjunto de actos, com o mesmo objectivo que, para mim, é bem evidente. O que nos leva às cumplicidades e garantias de impunidade, asseguradas por pessoas que ocupam altos cargos, incluindo o PGR (e os que mantêm o PGR).
Por tudo isso, pode "esperar sentado" pelo resultado do inquérito, porque esse está pré-determinado...
O facto mais grave, aqui, como em muitos outros exemplos semelhantes, é a ausência de responsabilização, de exigência de eficiência, que premite tudo isto e fornece as "desculpas" aos seus mentores... Todos estes cargos (donde é possível resolver estes problemas e acabar com esta bandalheira) estão ocupados por gente envolvida e conivente com este tipo de coisas...
Porque é que vocês acham que eu insisto na exigência de demissão do PGR? Porque se nem isso se faz, a mensagem que passa, para as pessoas e para os mafiosos, é que tudo lhes continua a ser permitido, tolerado e assegurada cumplicidade, ao mais alto nível.
Quando eu digo que este país está nas mãos de criminosos também falo a sério; não estou a usar uma "figura de retórica". Tudo isto (e muitos outros incidentes sem solução) demonstram o quanto o "assunto" é sério...
Claro que, a meu ver, isto seria um bom "tema" de "Editorial". Mas eu não me atrevo a sugerir que alguém assuma, comigo, tal interpretação dos factos, por mais evidente que ela seja...

2005/06/12

"Arrastão" na praia de Carcavelos

Acerca do que se passou, na praia de CArcavelos, o amigo Semog, do "limite" escreveu isto:

"Pronto senhores doutores da política; Aqui está o aparecimento do fruto da árvore da incompetência que Vossas Excelências andaram a plantar. Quando um país não arranja soluções minimamente dignas de vida para os seus cidadãos, onde o desemprego sobe em flecha e o custo de vida é o que se sabe, onde a educação erra por caminhos tortuosos sem chão à vista, onde o fosso entre ricos e pobres se acentua cada vez mais, estavam à espera de quê? Milagres? A Nossa Senhora de Fátima já não quer saber disto para nada desde 1917, ouviram? Vossas Excelências entretiveram-se estes anos todos a discutir(?!) o acessório e borrifaram-se para o essencial. Continuem a brincar ao "passa agora o poder para mim" e um dia destes ainda têm uma surpresa maior.
O que me irrita solenemente é a continuação das políticas de avestruz que V. Excelências persistem em continuar. Desde ontem tenho assistido enraivecido ao defilar constante de doutores bens falantes por tudo o que é comunicação social, a opinar sobre o assunto, debitando asneiras atrás de asneiras e mostrando um desconhecimento absoluto da VERDADEIRA realidade social que este país vive. É a prova mais que provada do diametral distanciamento - logo desconhecimento - dessas duas realidades: A dos ricos e a dos pobres. É por aí senhores doutores, que se deve começar a apagar o fogo, e não colocando não tarda muito, um polícia para a guarda de cada cidadão. "
Vou voltar ao assunto, para acrescentar umas coisistas, mas, para já, fica a transcrição.

2005/06/09

Ecologia. O que é que andamos cá a fazer!

O amigo Augusto M, publicou, em Klepsidra, um artigo sobre questões ecológicas e escreveu, aqui, em resposta ao meu comentário um texto a que julgo ser importante responder:
“Confesso ter ficado surpreendido com conteúdo do seu comentário.
Quando diz,”eu quero dizer aqui, bem alto: nada tenho a ver com isso, como acontece com a maioria das pessoas, porque a maioria das pessoas são gente digna. Por isso acho que todos estes problemas se resolveriam com democracia a sério”, talvez possa interpretar que me encontro no grupo oposto, os não dignos, por não virar as costas aos problemas e alijando-os para os outros, a Democracia a Sério. Mas a tal Democracia a Sério, onde costuma confinar a solução dos problemas, também como eu sabe, é uma utopia, pois ela e a Liberdade acabam sempre, no limiar do poder. Só temos a Democracia e a Liberdade que nos deixam ter. Não estou resignado com isso, mas reconheço, que não é com palavras que a situação muda, a história ensina-nos que sempre que se procurou alterar o estatuto, apareceu a revolução.
Admitir que a Natureza se encarrega de encontrar as pessoas certas, na hora certa, para cada cargo e função, é admitir que ela também se engana, quando cria os monstros que todos conhecemos. È um vaticínio empírico, em que não acredito. A Natureza é demasiado sublime para ser assim banalizada.
Conhecendo, pelos seus textos, o seu espírito “guerreiro” que muito admiro, custa-me a acreditar que uma causa como esta, a mais importante, não faça o seu género de luta. Mesmo assim continuo a acreditar que dava uma fantástica ecologista.
O meu texto, muito modesto, reconheço, não pretendia mais do que chamar à atenção para um ponto fundamental. O desastre ecológico deve-se ao egoísmo das pessoas, mas mesmo de todas, sejam elas dignas ou não. Basta reflectir um pouco, para se aperceber onde está a sua quota parte.
Um grande abraço. Augusto”
Resposta:
Começando pelo fim! A minha quota parte, para o desastre ecológico é ZERO! Porque uma coisa é nós termos que nos subjugar a viver a vida que nos deixem viver, como nos impõem que a vivamos, outra coisa é termos alguma coisa a ver com os problemas e pudermos participar nas respectivas soluções.
Sempre fui mais de solucionar problemas do de lamentá-los. Cheguei a responder, malcriadamente, reconheço, a um chefe, que me dizia ter eu cometido um qualquer engano: “Pois deixe ver, que eu corrijo! Os erros são para isso mesmo, para serem corrigidos, e eu sei corrigir os meus erros!”. Escusado será dizer que não me foi apresentado erro nenhum, pelo que fiquei sem saber, até hoje, se era verdade ou um pretexto de vexame, tão comum naquele meu “relacionamento”.
Mas eu sei que cometo erros! Como toda a gente e também como a própria humanidade, no seu percurso!
Só que, para mim, a questão está mesmo aí: na correcção dos erros, no saber arrepiar caminho; também nas questões da ecologia. Actualmente não é possível “arrepiar caminho”, por tudo ser “Utopia”! Não é utopia nenhuma! É um objectivo que está bem aí, ao alcance da mão; é só fazer… Os principais impedimentos provêm da actual estrutura do poder e da ausência de democracia que, também ela, não é utopia; bem pelo contrário: é uma necessidade premente, o único sistema social que nos pode salvar e permitir resolver os problemas. Como também não é utopia a liberdade, entendida como exercício (e reconhecimento) da dignidade de cada um, como elemento da sociedade… A relação “causa-efeito” entre esta estrutura do poder e estas questões, o próprio amigo Augusto identifica quando reconhece, e muito bem, que: “só temos a democracia e a liberdade que nos deixam ter”. Sendo esse o cerne da questão é isso também que tem de ser alterado, para passarmos a ter “liberdade” de participar na definição das regras sociais e outras, para passarmos a participar na “resolução dos problemas”.
Aliás ofereço um prémio a quem alguma vez me encontrar a lutar por quimeras, a perder tempo com utopias, a clamar por objectivos impossíveis. Até porque, quando isso acontecesse, se todos estes objectivos se transformassem em “utopia”, subia ao cimo do prédio mais alto que encontrasse e deixava-me cair para a rua. Mas passa pela cabeça de alguém que me acomodaria a partilhar esse tipo de culpas e a continuar a viver dentro dessa prisão?
E aqui chegamos ao fulcro desta questão que é, exactamente, o que cada um sabe e “percebe” acerca das questões que nos rodeiam; aquilo em que cada um acredita; a forma como teorizou e interiorizou os ensinamentos (ou desensinamentos) da vida, questão que se prende com aquela outra de “a natureza, de tão “sublime” que é, “cria”, em cada tempo e lugar, as pessoas certas”… Isso é um facto indesmentível! Agora se essas pessoas certas ocupam os lugares certos, ou não, já é outra questão, de organização social, da competência e capacidade da humanidade de funcionar, ou não, como tal, como humanidade; uma questão a resolver pela DEMOCRACIA, por mais que essa ideia soe estranha aos ouvidos de muita gente.
A natureza cria as pessoas certas, mas também cria as pessoas erradas. Até o amigo Augusto publicou, há bem pouco tempo, um artigo sobre a “origem do mal”, entendido como conceito absolutamente relativo, reconhecendo que existem comportamentos que a sociedade tipifica como “mal”. E que, para corrigir esses comportamentos, se foram criando leis e regras e punições para quem as viole…
Reconheço que estes conceitos, de que falo, são estranhos à maioria das pessoas, porque nunca fizeram parte dos léxicos culturais, ao contrário daquela atribuição das culpas da situação desastrosa, que o mundo vive, à generalidade das pessoas, que eu considero tão útil para manter as coisas como estão, tão útil para baralhar e ilibar os únicos responsáveis... Eles sabem disso e aproveitam. Tenho-o constatado e posso garanti-lo!
Reconheço que, por isso, é mais difícil as pessoas me compreenderem, mas também, se todos actuássemos como devíamos, não estaríamos aqui a ter esta conversa (que já estaria ultrapassada); estaríamos, certamente, a falar doutros assuntos. Até por isso, porque temos que dar passos em frente, há que não desistir, que persistir no caminho certo e na divulgação das "teorias e regras", que nos podem salvar, a todos, mas que apenas são possíveis com a participação e mobilização da maioria, liberta de "complexos de culpa" existencialistas e paralisantes, como os que nos são inculcados todos os dias; ou de "complexos de culpa" dos "outros", que impedem a cooperação, a associação de esforços, pelos objectivos que interessam, por objectivos atingíveis… mas só com DEMOCRACIA.