2006/10/17

O 11 de Setembro… a 04 de Março de 2001.

Sofocleto publica, em “Um Homem das Cidades”, este artigo:

O 11 de Setembro de 2001 foi transmitido na FOX TV a 4 de Março de 2001 (seis meses antes dos atentados)

A história do primeiro episódio da série de televisão "The Lone Gunmen", transmitido a 4 de Março de 2001 (seis meses antes do 11 de Setembro) na FOX TV, descreve um plano gizado pela CIA para fazer embater um Boeing 727 numa das torres do World Trade Center por controlo remoto e culpar terroristas estrangeiros com o objectivo de ampliar o orçamento militar americano.

Esta série e este episódio passaram na SIC Radical e na RTP.
Excertos de diálogos do vídeo:
«A Guerra Fria acabou John. Mas sem um inimigo credível que justifique uma corrida ao armamento, o mercado das armas fica estagnado. Porém, basta mandar abaixo um 727 completamente cheio, no meio da cidade de Nova Iorque, e encontram logo uma dúzia de ditadorzecos, por todo o mundo, a reclamar a responsabilidade e a pedir para serem bombardeados a sério» e «World Trade Center. Vão fazer embater o avião no World Trade Center».

O vídeo vocês podem ver lá mesmo!

Aqui fica o meu comentário:

"Cá estou eu no papel de que eu mais gosto: o de desmancha prazeres.

Mais uma vez, meus caros, vocês estão a ver mal, muito mal, esta questão.
Não me refiro aos parvalhoides Paivas e quejandos, porque esses são mesmo assim, não têm cura.
Vocês ainda não aprenderam que, nestas coisas, nada é linear?
Um empreendimento de tal natureza envolve muita gente e muita preparação... para além de alguns "testes de hipóteses"... Acho que é o caso.
Este evento catastrófico vinha sendo preparado há muito, certo?
Ao contrário do que o palermoide Paiva pretende, Bush é quem tem o papel mais insignificante, nesta cena... Um pouco à semelhança de Hitler.
Então imaginem que vocês próprios estão a preparar um evento desta natureza e pretendem fazer alguns "testes de hipóteses". Nada melhor do que abordar quem sabe dessas coisas, porque passa o tempo a "inventar" cenários e eventos...
Donde se conclui que a "coincidência" pode ter duas explicações:
- ou o realizador estava "por dentro" e quis demonstrar os riscos de utilizar aviões a sério;
- ou alguém que estava por dentro quis que o realizador fizesse um teste de hipóteses para melhor amadurecer a ideia e perceber bem as vantagens e inconvenientes de usar aviões a sério...
O que o filme mostra é apenas um dos riscos da hipótese de usar aviões a sério; há muitos outros.
Aliás, o facto de um plano daquela envergadura ter atingido 100% dos seus objectivos, sem qualquer falha, apesar de executado por amadores, é uma das evidências de que se trata duma conspiração.
Na vida real as coisas não acontecem assim; isto é: coisas executadas por amadores, sem preparação prévia, não atingem 100% dos objectivos, por melhores que sejam os amadores.
Sem um bom planeamento e execução precisa, disciplinada e apoiada, as probabilidades de falha são enormes...
É verdade que há indícios de actuações criminosas premeditadas destinadas a aumentar o número de vítimas, como o facto de as pessoas terem sido impedidas de abandonar o WTC, para aumentar "a eficiência" do plano. Mas para que isso pudesse acontecer era necessário garantir 100% de eficiência no caso dos embates...
Também se sabe que existiram outros ensaios, como a demolição controlada, despropositada e inútil, dum depósito velho... É que uma coisa assim tem de ser muito bem preparada e planeada.

Portanto, ponhamos as coisas no seu lugar: este filme é mais do que um indício: é um ensaio de hipóteses, encomendado ou não, que ajudou a optar pela exclusão do uso de aviões reais, de voos comerciais regulares, devido ao elevado número de riscos de falha que a opção comportava.
Perceberam agora?"
Outras Achegas!

A história dos aviões sequestrados tem outras falhas. Além de que a opção comportava muitos outros riscos, como se pode ver neste artigo, publicado em 2003, que refere um inquérito independente, de profissionais ligados à aviação.

Finalmente queria também chamar a vossa atenção para este excelente artigo publicado em “How Fortunate...". Vale a pena ler.

Por agora, não tenho disponibilidade para o traduzir.