2011/04/28

Processo Casa Pia. O Verdadeiro Escândalo (II)

De: Carlos Tomáshttps://www.facebook.com/home.php?sk=group_194299047280383&ap=1

Fui recebido na Procuradoria Geral da República, há cerca de duas semanas, para entregar vária documentação que me chegou às mãos sobre o processo Casa Pia e material resultante da minha investigação ao caso.
Explicar o desdém com que duas procuradoras e um procurador me receberam é complicado.

 Receberam o material e disseram que iriam analisar tudo ao pormenor, mas escassos dias depois vi o Ministério Público apoiar um pedido de protecção policial a uma testemunha/vítima, de nome Luís Filipe Cardoso Marques, de 24 anos, segurança ilegal numa empresa que presta serviço a um organismo estatal (como é possível o Estado contratar seguranças ilegais?), sabendo que o indivíduo em causa mentiu quando disse que eu o tentara aliciar a mudar a sua versão dos factos, dizendo que fui a casa dele e que correu comigo com recurso a um cão.
Há uma gravação que aqui irei colocar e que prova que a conversa em causa decorreu num café, que durou mais de meia-hora e que não houve aliciamentos, cães ou quaisquer ameaças.
Mais! A Procuradoria tem na sua posse uma gravação onde o Ilídio Marques avisa o Luís Marques que vai contar a verdade sobre a invenção que foi o processo Casa Pia, dizendo-lhe que mais de 80% do caso era mentira e sem que Luís Marques o tentasse sequer confrontar com tal revelação, sinal que sabia bem daquilo que o Ilídio falava.
Nessa conversa em que alegadamente o ameacei, o indivíduo confessa ter cometido um crime ligado ao tráfico de estupefacientes, diz que eu tive muita sorte em ter ido ao Bairro da Boavista, em Lisboa, falar com a mãe e ter escapado ileso, disse-me que nunca trabalhou no Hospital da Amadora de onde foi despedido por faltas e que era segurança de um bar no Bairro Alto frequentado por "tias".
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Os documentos informativos da Casa Pia que tenho na minha posse são claros em dizer que Luís Marques trabalhou naquele hospital, assim como é claro que não trabalha nem nunca trabalhou como segurança em qualquer bar do Bairro Alto (é segurança no Centro de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, em plena Rua da Artilharia 1, em Lisboa).

A juíza Ana Peres (os outros dois juízes que julgaram o caso eram só para fazer número como diz o Ilídio Marques na entrevista que me deu), a TVI, a Felícia Cabrita, o "SOL", a Catalina Pestana, a equipa "maravilha" da PJ liderada por Rosa Mota e Dias André e o Ministério Público consideraram e ainda consideram este mentiroso credível e ainda o entrevistam de cara tapada e voz distorcida. Dão-lhe protecção policial para o defender, por aquilo que se leu, de um jornalista (eu).
Um segurança ilegal defendido por um polícia?
Alguém acha isto normal?
Como é que é possível meu Deus?
Mas que mosca picou a esta gente que devia lutar pela descoberta da verdade e não pela protecção de indivíduos que ganharam dinheiro com uma monstruosa mentira?
Terá sido a mosca Tsé-Tsé?
É que, pelos vistos, estão todos a dormir...




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