2011/05/26

A Casa "SOL" é Um Inferno Para as Crianças Entregues Àquela Associação (Pelos Tribunais???)

A “Casa Sol” e o Negrume Que Lá Vai Dentro. As Cumplicidades Criminosas, a Passividade De Quem Devia Actuar...

E As Crianças???



No meio das denúncias dos horrores da “Casa Sol” encontramos de tudo: relatos de  maus-tratos e até de coisas bem piores. Estas denúncias (de maus-tratos inflingidos às crianças que são entregues aos cuidados” da Associação Sol) são quase tão antigas como a existência da própria “Casa Sol”.

O que se pretende fazer aqui é um resumo de todo esse historial. Não percam! É ilucidativo... E que diferença entre a coerência e a consistência destas denúncias, SILENCIADAS PELA COMUNICAÇÃO SOCIAL, e as tretas, as patranhas, as mentiras óbvias dos que se dizem "vítimas" no Processo Casa Pia, mentiras essas, patranhas e tretas repetidas até á exaustão pela Comunicação Social, COM CONSCIÊNCIA de que era tudo mentira... Por isso silenciam agora, também, os actuais factos do verdadeiro escãndalo da Casa Pia, quando se começa a descobrir toda a verdade. Essa gente é louca e maldita.

Voltemos á Casa Sol, Começando pelo Princípio:

A Associação SOL existe há 18 anos e destina-se a acolher crianças seropositivas.
Segundo a sua presidente, Teresa Almeida, trata-se de crianças orfãs, na sua maioria. Segundo as ex-funcionárias, despedidas por terem denunciado os maus tratos, e coisas bem piores, TODAS AS CRIANÇAS têm pais.
Segundo a Presidente da Associação SOL, as crianças são-lhes entregues pelos Tribunais...
A ser verdade, mais se justifica uma ampla divulgação do que de tenebroso se passa naquela Casa, COM A CONIVÊNCIA  da justiça, para questionar por que motivos há decisões judiciais que sujeitam crianças indefesas, de tenra idade, a tão duras condições de prisão e de sevícias. QUE CRIMES cometeram essas crianças?

As denúncias dos maus tratos feita por uma criança de 5 anos:




Nota: Reparem que a última frase desta criança é: - "vou buscar a chucha"... São crianças muito pequenas e ela fala de maus tratos a crianças aind mais pequenas, tal como as funcionárias estão cansadas de denunciar, sem que alguém ouça.

Passemos à compilação dos dados publicados no Grupo do Facebook “Notícias Sem Censura”, que dão uma clara ideia da gravidade extrema da situação, do lodaçal de cumplicidades CRIMINOSAS e de compadrios que favorecem a direcção daquela Associação e que têm ditado a passividade do Ministério Público, da Segurança Social e Protecção de Menores, e o silêncio, cúmplice, da comunicação social e dos muitos artistas e figuras notáveis que apoiam publicamente aquela Casa, a Casa SOL, e que acham que têm o direito de  ”assobiar para o lado” perante coisas tão graves e escabrosas:


Comecemos as nossas transcrições pelas “Coisas Bem Piores”:

EXCLUSIVO

*PRESIDENTE DA SOL SUSPEITA DE PEDOFILIA

Carlos Tomás
A presidente da Associação Sol, Teresa Almeida, está a ser investigada, entre outros crimes, por suspeitas de práticas pedófilas, apurou o NOTÍCIAS SEM CENSURA junto de fontes judiciais ligadas ao processo e cujo inquérito está a correr termos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
Segundo a denúncia, efectuada por uma ex-funcionária da instituição e já interrogada pelas autoridades, Teresa Almeida terá obrigado várias crianças da instituição “a fazerem sexo entre elas e na presença de todas as funcionárias”. Segundo a denúncia, Teresa Almeida argumentava que desta forma “conseguia perceber o que os menores faziam quando se encontravam sozinhos”.
Ainda de acordo com o depoimento registado pelas autoridades, a responsável máxima da Associação Sol também “aconselhava os menores a praticarem sempre sexo anal para, assim, se evitar que alguma engravidasse”.
A denúncia revela igualmente que Teresa Almeida terá “obrigado uma criança a beber a sua urina à frente de funcionárias e da própria mãe da criança”.

“O NOTÍCIAS SEM CENSURA” sabe que há um indivíduo, actualmente com 21 anos, que ainda não foi oficialmente interrogado pelas autoridades mas já confessou a pessoas ligadas ao processo que “com 14 anos era obrigado a violar colegas mais novos, de apenas 4 anos, com a Teresa Almeida a assistir”.
O DIAP já ouviu dezenas de pessoas no âmbito das investigações às inúmeras irregularidades e práticas criminosas ocorridas ao longo dos anos na instituição de solidariedade social que, saliente-se, já foi distinguida pela UNESCO e pela Assembleia da República.
Teresa Almeida ainda não foi interrogada pelas autoridades, mas tem vindo a público negar todos os factos que lhe são imputados por dezenas de testemunhas já ouvidas - entre as quais se conta o responsável pela Fundação Oriente, Carlos Monjardino, cujas declarações estão em segredo de justiça - e acusar as principais autoras das denúncias de estarem a mentir e de tudo não passar de uma vingança pelo facto de terem sido afastadas da instituição. As queixas, porém, foram feitas bastante antes de ser decidido o afastamento de quatro funcionárias, dispensadas precisamente após darem publicamente a cara para tornar público o escândalo. Estranhamente, Teresa Almeida conseguiu ter ACESSO À NOTÍCIA onde era a principal visada antes mesmo desta ser publicada na revista FOCUS, tendo logrado que as páginas onde a notícia se encontrava fossem alteradas e o tema substituído por outro. O escândalo seria mais tarde denunciado pelo semanário "EXPRESSO".



... Sem Comentários



Passemos agora ao Dia-a-dia na Casa SOL, relatado pelas funcionárias que denunciaram os maus tratos, quer ao Ministério Público, quer à Comunicação Social (que silenciou):



Relato 1

“A srª agressora-mor da Casa Sol: Directora Inês Gonçalves, bate nas crianças sem dó nem piedade. Puxar as orelhas então é uma coisa que ela adora. Bofetadas, para os bébés comerem, são demais. Gritos, então, nem se fala...

Não se pode dar água aos bébés sempre que eles querem porque fazem muito xixi e depois gastam-se muitas fraldas; custam muito dinheiro (as fraldas provêm todas de donativos, são oferecidas á asa Sol); e mesmo que não fossem...

Comida, fora das refeições, só às escondidas; nem uma bolacha se pode dar às crianças que tenham fome. Quando éramos apanhadas a dar comida fora das refeições ela metia tudo no lixo. Se as crianças não gostam da comida têm de comer na mesma, à força e à bofetada, sempre com muitos gritos à mistura.

Leite nem vê-lo. Dá-se papa com água, às vezes fora da validade; depois estão sempre com diarreias: “é da doença”. Tretas! É da porcaria que comem! Mas têm de comer seja o que for para não perderem peso, para não “dar nas vists”.

Uma menina paralitica sofreu um ataque de epilepsia, desmaiou; não se pode chamar uma ambulância para não atrair atenções. Ambulâncias, na Sol, é absolutamente proibido.

Um menino que é asmático passa muito mal com a falta de ar. Até mete aflição vê-lo tentar respirar. Mas não vão com a criança ao médico. Da última vez que o menino passou uma noite inteira muito mal, quando lá cheguei a criança fez-me queixa que ninguém o ajudou. Fui fazer um aerosol à criança, para lhe dar algum alívio, sem autorização da Teresa Almeida. Sim porque, na Sol, para tudo é preciso autorização da presidente. Se a srª estiver a dormir, ou seja lá o que for, não se pode incomodar por nada deste mundo; se não, somos ofendidas duma forma muito baixa por ela. Portanto, aconteça o que aconteçer, não se pode ligar á srª presidente, nem fazer o que quer que seja sem a sua autorização.
Um menino, que tem um ano de idade, que sofre muito dos ouvidos, chora noite e dia com dores, anda sempre cheio de febre mas não vai ao médico. Não deixam dar nada para as dores. O “remédio” que lhe aplicam são bofetadas, porque não suportam ouvi-lo chorar...
Essa Inês pega nos bébés, em peso, pelos cabelos, assim como outras...

Como eu nunca permiti tal barbaridade, assim que aparecia eram levados para o escritório e só se ouviam estalos e gritos e fica sempre outra a segurar a porta por dentro para ninguém entrar.

Meninos já com 13, 14 anos fogem para o jardim da casa para tentarem pular o muro para fugirem delas. Assim que eu apareço param de bater, mas levam-os para o escritório ou para a dispensa, para estarem à vontade no massacre.

Fui eu que disse às crianças: “sempre que vos baterem gritem que eu vou lá a correr”. Eles riam-se, coitados... Da última vez que essa Inês bateu no menino asmático ele fugiu para o jardim. não vi nada nem o ouvi gritar antes. A criança chegou ao pé de mim a soluçar e disse: “tia cristina eu gritei e tu não me foste ajudar... a tia inês e a tia mafalda (piscologa) levaram-me para o pé dos caixotes e deram-me um monte de bofetadas”.

Outro menino de 12 anos apareceu a sangrar duma orelha pois essa Inês puxou tanto que até lhe rasgou a orelha. Os dois não paravam de chorar agarrados a mim, revoltados e com tanta fúria que eu nem sabia como acalmá-los...

Um dos castigos que dão, para além de baterem, é as crianças ficarem sem comer. Sem comer, vejam bem a gravidade disto! Crianças com aquela doença  ficarem sem comer por castigo.

As crianças já crescidas, de tão revoltadas que andam com os maus tratos que sofrem e vêem, começaram a virar-se a elas e respondem, também com violência, quando elas lhes querem bater. ...são crianças quando a furia toma conta deles cuidado,ninguém se meta á frente eles ficam mesmo violentos... e ninguém separa; ordens da presidente!

Mas quando elas batiam nas crianças mais pequenas, nem pensar! Eu metia-me à frente... Por isso as crianças confiavam em mim, porque sabiam que podiam confiar. Agora não estou lá para os ajudar...



Relato 2

Sabem o que é uma mãe entrar (na Casa SOL) e ver a filha, que é paralítica, toda vincada por ter sido espancada com o cinto?!
Uma menina que nem fala é barbaramente mal tratada.
E ver o desespero da mãe e da menina foi uma imagem terrivel. Nem imagino as dores daquela criança. E porque ela nem se mexe é queimada com cigarros. Isto é pior do que um filme de terror...
A mãe da menina ajoelhou-se a chorar, desesperada, e só dizia "Alá porque fazem isto a minha Muco, porquê?"
Nem sabia a quem acudir: se à mãe se à filha.
A menina várias vezes apareceu toda marcada de ser espancada com o cinto"."



Relato 3

Carla Moreira, depois de ter feito várias tentativas de denunciar os maus tratos às autoridades, anonimamente, sem sucesso, passou para o papel os lamentos das crianças; transformou-os em carta. Outras funcionárias também assinaram a carta confirmando as queixas das crianças e esta carta com estas denúncias foi entregue á presidente da Sol, Teresa Almeida, QUE IGNOROU... eis a carta:



SOCORRO! alguém nos ajude, não aguentamos mais! Tantas tias e nenhuma nos ajuda a livrarmo-nos deste pesadelo...DEUS também se esqueceu de nós...
Somos constantemente maltratados pela tia Madalena, somos vítimas dos actos mais horrivéis que possas imaginar.Tia Teresinha, ajuda-nos! Só tu nos podes salvar deste demónio.
Todos os dias são um inferno para nós: agride-nos se não queremos comer; agride-nos se não queremos dormir; agride-nos se não fizermos xixi ou cócó rápido; agride-nos se falarmos alto; agride-nos se não ficarmos sentados quietos; se os bebês choram agride-os; chama-nos todos os nomes que possa imaginar; agride-nos sempre a toda a hora, por nada, simplesmente porque lhe apetece.
Sofremos ameaças constantes por parte dela: diz-nos que se contarmos à tia Teresinha que nos amarra uma pedra ao pescoço e nos manda ao fundo do mar ou que nos espeta num ferro e pega-nos fogo vivos. Deseja-nos a morte a toda a hora; isto é um inferno!
Não nos deixa brincar, os bebés estão todo o dia no parque ou presos nas cadeiras, porque ela não está para andar atrás deles; e ai de quem os tire de lá, são gritos constantes todo o dia.

Chama nomes a todas as tias, ameaça-as de porrada, manda com tudo pelo ar, dá pontapés e socos nas portas,

Passa o tempo a deixar-nos sozinho. A Iara caiu da cama abaixo, o Rodrigo caiu do parque e ela disse: - "Bem feito! Devias ter morrido! A pu.. da tua mãe que te venha aturar. Odeio todos vocês. Odeio-os! Está sempre a dizer isto, aos gritos, durante o dia todo.
Sempre que vai trocar uma fralda agride os bebés. Eles têm pavor dela. Na Mariama grande ela nem lhe toca; diz que tem nojo agora que a menina á mestruada. Diz que deviam dar qualquer coisa para lhe parar a mestruação; que todos os meninos que têm SIDA deviam ser "castrados" para não darem filhos e não serem mestruadas, ou seja: as crianças não têm direito à vida só porque são doentes?
Por quê ninguém faz nada? Somos apenas crianças não fazemos mal a ninguém, só queremos brincar. Agora estamos um bocadinho melhor porque estamos na escola mas aos fins-de-semana...volto o pesadelo: sempre aos gritos e agride-nos; mete-nos no corredor às escuras, dá-nos pontapés. A Elasa e a Mariama são negras, não se nota as marcas, pode bater á vontade; diz ela ...
A Mariama diz: "tia Cristina, dói-me tanto a cabeça. A tia Madalena está sempre a bater-me na cabeça". Mas quando sugeri que se contasse à tia Teresinha a menina implorou para não lhe contar nada porque a tia Madalena disse que a matava.

A Maisa implora, de joelhos, para ela não lhe bater mas de nada lhe vale. Mesmo assim agride-a com um sapato; tanto que já estragou alguns nos nossos corpos, de tanto nos bater .
Isto tem que acabar! Esta mulher é doente mental. Devia estar presa pelo que faz ás crianças. Passam-se cenas horrorosas nesta casa . Até os voluntários dizem: - “porque que é que esta mulher está aqui a trabalhar? Ela é desiquilibrada!”

Não entendem porque não é despedida. Palavras deles. Pode confirmar se assim o entender .
Agora diga-me, tia Teresinha, dá para aguentar esta situação?
Não, não dá! Para mim cheguei ao meu limite. Como pode uma criatura como aquela trabalhar ali? É o demónio em figura de gente, tia Teresinha. Peço-lhe, por favor, que tome uma atitude pois a situação está insustentável.



Nota:

Como se deduz da própria carta, ela foi escrita para a Presidente da Associação SOL, Teresa Almeida (tia Teresinha), que teve uma atitude, no mínimo, desconcertante. Diz A Carla Moreira:



Fui eu que escrevi a carta em nome das crianças. Informei algumas das minhas colegas com quem sabia que podia contar e elas também decidiram assinar a confirmar as denúncias. A Teresa Almeida (Presidente da Associação Sol) não ligou nenhuma a essa carta; nem a directota. Simplesmente ignoraram. Até ao dia em que perdi o controlo e dei uma surra nesse monstro de mulher, a Madalena Gomes (tia Madalena). Foi ai que se abriu um processo interno à Madalena.


As crianças confirmaram tudo o que está nessa carta. A Teresa Almeida, talvez com receio do escândalo se se soubesse, ou para não desmerecer a confiança que ainda tínhamos nela, como se percebe da carta, começou a ficar muito amavél comigo, a dar "graxa" claro... para abafar tudo.


O processo foi uma palhaçada. A dita Madalena continuava a bater nas crianças, mesmo depois da denúncia. A carta foi entregue no dia 25 de Outubro e a Madalena só saiu da SOL no dia 12 de Janeiro, suspensa, depois de a  Teresa ter tido conhecimento  de que demos a entrevista a denunciar OS MAUS TRATOS.
Então começou a pressão: a Teresa Almeida ameaçou-nos, disse que ia dar cabo de nós, que não sabiamos com quem nos tinhamos metido; disse que ia até ao limite, conosco... Mas continuámos a trabalhar porque ela conseguiu abafar tudo: conseguiu que a entrevista não fosse publicada de imediato.


Mas nós não desistimos; não podíamos desistir: no dia 14 de Fevereiro decidi apresentar uma queixa crime, até porque a situação estava a piorar, de dia para dia.


No dia 16 fomos despedidas. Estavam 8 mulheres e um capanga à nossa espera. Caso não saísse-mos a bem saíamos a mal. Fomos obrigadas a sair; não havia alternativa.

Nós fomos despedidas e ameaçadas, mas a principal maltratante das crianças, a Madalena, foi suspensa durante 3 meses, recebeu sempre o vencimento e FOI REINTEGRADA ao serviço. Fui ao Ministério Público informar... Já sabiam.


Relato 4

Trabalhei com aquela gente 4 anos e o que se passa ali dentro é mais que desumano: é horrivél, bárbaro; não consigo definir aquela gente.

Sempre que entrava na sala as crianças choravam de braços esticados para eu lhes dar colo agarravam-se ao meu pescoço e não me queriam deixar por nada. Então ai vinha “a confusão” que a Teresa Almeida diz que nós provocávamos: os MONSTROS diziam para mim: - “Cristina, deixe-o já aqui! Não há colo para ninguém. Está sempre a dar mimos e depois ele não se cala”.

E eu, claro, não me calava e dizia: - “Mimos não se pode dar, mas porrada é com fartura.”

O resto pode-se imaginar. Muitas discórdias tinha eu com aquela gente. Eram dias de horror...  Um inferno é o que é a SOL.



Relato 5

Estas montanhas é de roupa suja. Até ratos há lá dentro. Não queriam saber. Havia dias que nem umas cuecas as crianças tinham para vestir, para irem para a escola. Tinha que se lavar e secar o que era preciso. Já para não falar do cheiro a podre.

Quando iam lá visitas, metia-se tudo no quintal, lá atraz, para não se ver. Um nojo!

Todos os dias, quando lá chegava de manhã, ninguém imagina a nojo em que encontrava a casa. Nem os autoclismos puxavam. Era um cheiro que dava vómitos. Nem lixívia havia. Recebia-se muita, é verdade, mas não ficava na SOL; assim como tudo o que davam desaparecia. Era só carregarem os carros para casa delas e as crianças a passarem mal.

As crianças, quando vão de férias para o Algarve, ficam numa escola a dormirem no chão em colchões de ar. Durante todo o mês, ao almoço, só comem sandes. Crianças com o problema que têm devem ser bem alimentadas, não a sandes. Uma tristeza!

Mas a presidente passa o mês num hotel de luxo, a comer e a dormir no bom e no melhor. Para ela tudo, para as crianças nada.


Relato 6
Só sei dizer que, se o Ministerio tivesse algum interesse em punir aquela gente da sol, já o teria feito há muito tempo.
Levem TODAS as crianças à Medicina Legal.  Ouçam-nas.
existem piscologos também para averiguar isto tudo não me venham é dizer depois que o fizeram e que não encontraram nada como sempre.
Há por ai algum medico que me saiba dizer se faz mal dar RETROVIRAIS a crianças saudaveis?!
E não dar os RETROVIRAIS ás crianças doentes?!
Sim porque os meninos doentes da "SOL" muitas vezes não tomam a medicação: vai para o lixo porque, simplesmente, se esquecem de a dar; e quando a dão, muitas das vezes, está toda trocada: dão a uns o que é para outros levantam as receitas simplesmente para os médicos não darem falta porque essas receitas de retrovirais são todas controladas e não pode ficar nenhuma por levantar.
São milhões de euros que vão para o lixo em medicamentos e chega um dia que o corpo deixa de responder à medicação, as crianças ganham resistências aos medicamentos...e morrem simplesmente mas isso também ninguém sabe ninguém viu...


O jovem Lino Miguel, sobre a “Casa Sol”


Pois é verdade aquilo é um inferno.
Sei o que as crianças sofrem. Já lá estive dentro. Jurei para nunca mais. Dá-me dó não consegui lá ir mais.
Não sei como a minha mãe aguentou .Eu é que sei como é que a minha mãe chegava a casa ,todos os dias. Disse-lhe, muita vez, para ela sair dali pra fora; mas ela disse que nunca ia abandonar as crianças. Tenho muita pena deles



Micaela Remedio sobre o que presenciou na Casa Sol... Trabalhou lá 6 meses.



O que presenciei ali nunca e jamais alguém poderá apagar da minha mente. Foi muito forte muito intenso; o desespero era tão grande a angústia tão profunda que o meu mundo psíquico deixou de ter forças para aguentar o que via ali dentro.

Deixei de comer, de dormir, cheguei aos 39 kg com uma depressão muito grande, não sei como não pesa na consciência daquela gente o que fazem aquelas pobres crianças. Eu ainda hoje tenho noites de não conseguir dormir só de pensar no que aqueles pobres seres passam diariamente...



Sara Moreira sobre a Casa Sol:


Eu própria já assisti a Maus Tratos na Casa Sol quando ia ter com a minha mae lá, quando ela lá trabalhava ...  e sei de tudo o que lá se passava, e como a minha mãe ficava doente por ver e ouvir aquelas coisas .

E Ainda:
Rui Passos: quando faziamos as colagens a convocar a concentração contra os maus tratos na Casa Sol, chegou-se um rapazinho aí com uns 12 ou 13 anos junto a nós e perguntou o que estavamos a fazer. Eu expliquei-lhe tudo.
Sabem o que ele disse?
- "POIS É VERDADE. ELAS LÁ DENTRO BATEM NOS MIÚDOS. TENHO LÁ UM AMIGO QUE, NO OUTRO DIA, LEVOU UMA TAREIA E FICOU MARCADO. EU JÁ LÁ FUI DENTRO DA CASA E UM MIÚDO PEDIU PÃO E UMA MULHER DISSE-LHE: "COME MERDA". SABE O QUE EU FIZ? MANDEIA PARA O CA..........."
ISTO FOI-NOS DITO HOJE QUANDO COLAVAMOS OS PAPÉIS, POR UM MIÚDO QUE MORA JUNTO DA CASA SOL.


A actuação CRIMINOSA, da justiça (Ministério Público) e o Silêncio, cúmplice (igualmente criminoso) da Comunicação Social.





INCOMPETÊNCIA, IRRESPONSABILIDADE E IMPUNIDADE

O escândalo na Associação SOL - que, como se comprova, afinal quando nasce não brilha para todos - e os factos actuais (o verdadeiro escândalo) do Processo Casa Pia, queimam nas mãos dos poderosos órgãos de comunicação social do nosso País que tudo fazem para não os tornar públicos ou por os apresentar de forma deturpada aos portugueses.


(E que diferença em relação á azáfama do início do Processo Casa Pia, com notícias falsas, falaciosas, mentirosas, numa campanha de intoxicação da opinião pública que envergonharia o Próprio Hitler...)


No primeiro caso, em relação à Casa Sol, protegem-se criminosos. No segundo, nos factos actuais do processo Casa Pia, condenaram-se inocentes... e tenta-se, a todo o custo, impedir que o grande público se aperceba da verdade.


Como pano de fundo um lugar comum: a miséria da nossa Justiça e a incompetência, irresponsabilidade e impunidade dos Juízes e magistrados do Ministério Público, que ou não actuam ou, quando o fazem, primam por actuar quase sempre mal... A política salazarista dos três "F's" - dar ao povo FADO, FUTEBOL e FÁTIMA, deu lugar, no nosso País, à política dos três "I's": INCOMPETÊNCIA, IRRESPONSABILIDADE E IMPUNIDADE, NÃO NECESSARIAMENTE POR ESTA ORDEM!


LEIAM E VEJAM SE GOSTAM DESTAS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO AO JORNAL PUBLICO...
a propósito da agressão a uma jovem, perto do CC Colombo (Benfica) que foi filmada e o filme colocado no FB:

"As famílias, os jovens, as instituições e os tribunais devem ter em conta situações como as de Benfica, porque todos são responsáveis pela prevenção primária", disse ontem ao PÚBLICO o presidente da CNPCJR, Armando Leandro. Segundo este responsável, tão importante como castigar os autores das agressões e acudir às vítimas é "dar atenção aos que presenciam os casos e nada fazem".

Oh Sr. Armando Leandro, e em relação á Casa sol? Você anda a dormir... ou é mais um papagaio dos muitos que por aí andam? (Desculpem-me os papagaios, as aves, que até tenho muita consideração pelos bichos. Acho-os lindos e simpáticos, ao contrário destes espécimens)


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APELO!
Participação Cívica e Direitos Fundamentais:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
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-- Denúncia de Agressão Policial
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